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segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Doenças Sexualmente Transmissíveis


As infecções sexualmente transmissíveis (IST), actualmente, são um problema sanitário de primeiro plano, já que, apesar de na maioria dos casos existir cura, todos os anos aumenta o número de pessoas que padecem destas doenças devido à mudança de hábitos sexuais dos jovens e ao aparecimento da SIDA. Além disso, em muitos casos a falta de informação faz com que se desconheçam os sintomas, que se mantêm ocultos, o que contribui para a sua transmissão.

DOENÇAAGENTESINTOMASTRANSMISSÃOPROGNÓSTICO
GonorreiaNeisseria gonorrhoeae (bactéria)Inflamação do colo do útero, transtornos menstruais, uretrite no homem, secreção amarelada.Contacto sexual, roupa interior, toalhas.H: esterilidade.M: inflamação da pélvis, esterilidade e possível cegueira do recém nascido.
SífilisTreponema pallidum 
(bactéria)
Inicialmente úlceras genitais que não curam. Posteriormente lesões na pele e mucosas.Contacto sexual, via placentária.Lesões no sistema circulatório e nervoso. Malformação ou morte do recém-nascido.
Uretrite e vulvovaginiteClamydia trachomatis (bactéria)Corrimento acinzentado, espumoso, com cheiro a peixe. Nos homens, dor ao urinar.Contacto sexual, roupa interior, toalhas.Artrites. Infecções nos olhos, pele e boca.
Herpes genitalVírus hominis(vírus)Lesões vesiculares nos órgãos genitais externos.Contacto sexual.Pode contagiar o feto. Aumenta o risco de cancro do colo do útero.
Hepatite BVários tipos de vírusLesões hepáticas, hepatite, cirrose.Sangue, esperma, secreção vaginal, via placenta, leite materno, saliva.Produz graves problemas no fígado. Pode causar a morte.
SIDAVIH
(vírus) 
Anemia, febre, perda de peso, alterações imunitárias.Sangue, esperma, secreção vaginal, via placenta, leite materno.Transmite-se ao feto. Infecções generalizadas e morte.
CandidíaseCandida albicans(fungo)Picadas ao urinar, comichão, fluxo vaginal muito abundante.Contacto sexual, roupa interior, toalhas, roupa húmida.  Mais frequente na mulher. Não têm consequências.
TricomoníaseTrichomona vaginalis (protozoário)Ardor, comichão, fluxo vaginal amarelo.Contacto sexual, roupa interior, toalhas.Infecção urinária na mulher e uretrite no homem.
Pediculose púbica 
(chatos)
Phtirius pubis (artrópode)Lesões na pele, picadelas na zona púbica.Falta de higiene, lençóis, toalhas, contacto sexual.Sem consequências se desparasitar a pele e desinfectar a roupa em água fervente.

Transmissão do VIH por via oral

Q1. A transmissão do VIH por via oral foi alguma vez relatada? 
R1. Existe evidência que resulta da confirmação por recentes estudos de casos individuais, que o VIH se transmite por sexo oral. Potencialmente, a forma mais arriscada de sexo oral para uma pessoa não infectada é o felácio receptivo com ejaculação para a boca devido à exposição a maior quantidade de VIH do esperma da pessoa infectada. 

Q2. No que toca à transmissão do VIH, o sexo oral é a forma mais segura de sexo não protegido com penetração? 
R2. A evidência demonstra que o sexo oral é menos perigoso que o sexo desprotegido anal e vaginal. Está bem estabelecido que o sexo anal desprotegido é a forma de sexo desprotegido mais perigosa. O risco associado ao sexo oral, anal e vaginal pode ser aumentado (ex. inflamações, úlceras na boca, vagina, pénis ou recto). O sexo oral é comum entre heterossexuais e homossexuais. Apesar do sexo oral desprotegido poder ser menos arriscado, do que o sexo desprotegido anal e vaginal, a frequência do sexo oral em alguns grupos pode aumentar a sua contribuição relativa para a transmissão VIH. 

Q3. Que proporção de novas infecções podem ser atribuídas ao sexo oral? 
R3. Estudos recentes, essencialmente em homossexuais masculinos, em S. Francisco e em Londres , sugerem que 6 a 8% das novas infecções foram adquiridas apenas por sexo oral. 

Q4. O sexo oral é menos arriscado que o sexo sem penetração? 
R4. O sexo oral coloca mais riscos que o sexo sem penetração, tal como a masturbação mútua, contacto boca a boca, esfregar um corpo contra o outro, e abraços e massagens, em que existe o mínimo de oportunidade de contacto de fluidos corporais potencialmente infecciosos. Não existem relatos de transmissão do VIH relacionados com estas actividades. 

Q5. A boa higiene oral pode diminuir ou aumentar a transmissão VIH via sexo oral? 
R5. Uma boa higiene oral pode diminuir o risco, mas a escovagem e a passagem do fio dental pouco antes do sexo oral pode aumentar a transmissão, especialmente se as gengivas sangrarem. A utilização de culutórios orais antes ou depois do sexo oral podem não ser úteis; em vez de aumentar a protecção pode diminui-la através da remoção de substâncias de protecção normalmente encontrada na cavidade oral. 


Q6. Que factores podem aumentar o risco de transmissão através do sexo oral? 
R6. Doenças ou infecções na cavidade oral, que comprometam a protecção da cavidade oral e garganta podem aumentar o risco de transmissão do VIH durante o sexo oral (ex. úlceras bocais, gengivas inflamadas, garganta irritada, ou gengivas a sangrar após escovagem ou utilização de fio dental). O sexo oro-vaginal durante o período de menstruação pode colocar mais riscos de transmissão do que em outras alturas. Os níveis elevados de vírus no sangue (carga viral elevada) podem corresponder a níveis elevados de vírus no esperma e nos fluidos vaginais, podendo aumentar o risco de transmissão VIH através do sexo com penetração não protegido, incluindo o sexo oral. Os níveis elevados da carga viral estão associados ao início da infecção e a estágios mais avançados da doença. 

Q7. Como é que o VIH é transmitido através do sexo oral? 
R7. O VIH está presente nos fluidos genitais, como o esperma, fluido pré-ejaculatório e secreções vaginais e cervicais. Conhecimentos actuais sobre a quantidade de vírus nos fluidos genitais e saliva indicam que algum material infeccioso pode ser difundido entre parceiros se um deles estiver infectado. O que sabemos sobre a biologia do VIH e da cavidade oral indica que a transmissão do VIH através do sexo oral é possível e suporta a conclusão de que o risco é real, mas menor que outro tipo de exposição através de sexo com penetração. 

Q8. Será que evitar a ejaculação elimina o risco de transmissão? 
R8. Algumas pessoas praticam o sexo oral evitando a ejaculação como uma estratégia de redução de risco. Mas o VIH tem sido encontrado nos fluidos pré-ejaculatórios e têm sido relatados casos de transmissão do VIH através do sexo oral sem ejaculação na boca. É provável que o aumento de volume dos fluidos infectados possam resultar num aumento da exposição ao vírus e que evitar a ejaculação na boca possa diminuir o risco de transmissão. 

Q9. Será que outras infecções podem ser transmitidas através do sexo oral? 
R9. As infecções sexualmente transmissíveis como a gonorreia, a clamídia, a sífilis, o vírus herpes simplex, o HPV, e o vírus da hepatite B podem ser transmitidas através do sexo oral. 

Q10. O que pode ser feito para diminuir o risco de transmissão por via oral? 
R10. A utilização de preservativo durante o sexo oral pode diminuir o risco de transmissão do VIH e outras infecções pela actuação de uma barreira de protecção contra os fluidos corporais (ex. esperma, fluidos vaginais). Adaptado: Coordenação Nacional para a Infecção VIH /SIDA

sexta-feira, 22 de março de 2024

Sexualidade na Adolescência




Powerpoint sobre sexualidade na adolescência




Powerpoint sobre Comportamentos Sexuais na Adolescência

Powerpoint sobre a Sexualidade na Adolescência

Powerpoint sobre Adolescência


Powerpoint sobre Adolescência e Sexualidade


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Documentário "Vida no Ventre"



Título
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ConteúdoDuração
(mm:ss)
MB
"Vida no Ventre"Apresentação do documentário
2:12
2.85
FecundaçãoConheça a viagem do espermatozóide até ao óvulo e a sua fecundação3:397.07
Os nossos genesConheça os cromossomas que contêm o nosso código genético, porque somos todos diferentes?2:526.13
Até às 6 semanasO início da gravidez. O desenvolvimento do bebé até à 6 semana10:2314.68
Das 6 às 8 semanasConheça o desenvolvimento das 6 às 8 semanas, o que é a placenta e quais as suas funções. Porque podemos enjoar no início da gravidez?4:286.12
9ª semanaComo está o bebé à 9ª semana. O sistema nervoso.2:233.50
10ª semanaA 1ª ecografia. Conheça o que é a ecografia, como funciona e para o que serve. Veja imagens incríveis das novas ecografias a 4 dimensões. Os gémeos.6:258.40
11ª semanaComo está o bebé à 11ª semana. O reflexo de andar.2:113.98
12ª semanaComo está o bebé à 12ª semana. Os orgãos sexuais.1:351.60
16ª semanaComo está o bebé à 16ª semana. Inicia o seu processo de percepção do espaço à sua volta. O reflexo de agarrar.5:318.60
Das 18 às 24 semanasO desenvolvimento das 18 às 24 semanas. O sistema digestivo. O reflexo de pestanejar. A 2ª ecografia.3:585.85
24ª semanaComo está o bebé à 24ª semana. Os bebés prematuros. Os sentidos ganham vida... O paladar, o olfacto e a visão.7:1710.32
25ª semanaComo está o bebé à 25ª semana. A continuação do desenvolvimento dos sentidos. A cor dos olhos. A audição.7:108.81
26ª semana (I Parte)Como está o bebé à 26ª semana. O reflexo do susto. O reflexo de chuchar.3:374.56
26ª semana (II Parte)O coração do bebé, já é possível ouvir  através da barriga da mãe. Como as emoções da mãe afectam o bebé. Os soluços do bebé. Os pulmões.6.865:32
26ª semana (III Parte)Veja uma operação realizada dentro do útero com vista à resolução de um problema no diafragma do bebé.4.333:23
28ª semanaComo está o bebé à 28ª semana. A memória, o bebé já está a guardar recordações.6:177.93
33ª semanaComo está o bebé à 33ª semana. O nosso bebé já sonha.3:466.42
38ª semanaComo está o bebé à 38ª semana. Os últimos dias dentro do útero.2:052.50
O PartoO parto. "O seu nascimento marca o início da sua viagem no mundo mas ela já percorreu um caminho incrível durante a sua odisseia de 9 meses dentro do ventre"7:3911.41

Explicar a masturbação

Jovens@net e a educação sexual

Prémio de melhor video sobre Educação Sexual - OMS

Educação Sexual em banda desenhada

Enciclopédia de Educação Sexual - VOL 1 - Ep. 1

Educação Sexual

quinta-feira, 21 de março de 2024

Educação Sexual

Era uma vez outra Maria ...



Exploração de músicas sugeridas


-Fornecer a cada aluno uma cópia da respectiva letra;
-Pedir para os mesmos elaborarem uma listagem/resumo dos pontos abordados na música;
-Pedir para pesquisar as possiveis definições de sexo e de sexualidade;
-No final perante os resumos, ver se se identifica com sexo ou com sexualidade;
-Comparar e discutir no grupo turma as conclusões de cada grupo.