Objetos foram avistados no Utah, na Roménia e agora na Califórnia. A sua origem mantém-se desconhecida.
Primeiro num deserto do estado norte-americano do Utah. Depois, na Roménia. Finalmente, no topo de uma montanha na Califórnia. Quando foi avistado pela primeira vez, um monólito de metal suscitou piadas sobre se teria uma origem extraterrestre e acerca da sua semelhança com os monólitos do filme 2001: Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick.
A origem dos monólitos dos EUA ainda é desconhecida. Feito de aço inoxidável, o objeto foi encontrado na montanha Pine, na Califórnia, esta quarta-feira e uma semana depois de ter sido visto num deserto do Utah. O Atascadero News, um jornal local de Atascadero, Califórnia, relata que "o obelisco com três lados parece ser feito de aço inoxidável, com 3 metros de altura e 46 centímetros de largura". "O objeto foi soldado em cada canto, com rebites internos a ligar os painéis laterais a uma estrutura de aço", lê-se no jornal.
O seu "gémeo" no Utah foi destruído dias depois do primeiro avistamento (18 de novembro). Foi visto de um helicóptero e atraiu centenas de pessoas ao local. Contudo, a 27 de novembro, quatro pessoas foram vistas a ir embora com as peças, à noite. Uma testemunha relatou à Reuters tê-los ouvido a dizer que estavam a retirar o lixo do deserto.
Entretanto, também na Roménia foi avistado um monólito. Tinha quase três metros mas não era tão robusto quanto os outros, o que levou um jornalista local a colocar a hipótese de que um soldador romeno tivesse tentado a sua sorte, para replicar os monólitos norte-americanos.
https://www.sabado.pt/insolito/detalhe/o-misterioso-monolito-de-metal-mudou-se-para-a-california
A Chongfu Shiyong Shiyan Hangtian Qi (CSSHQ) tinha sido lançada a 4 de setembro “à boleia” de um foguetão Long March-2F, a partir do Jiuquan Satellite Launch Centre, no noroeste da China.
Sem revelar pormenores do “percurso”, a publicação estatal China Science refere, num post no seu perfil do Twitter, que a aeronave fez uma órbita de dois dias e retornou a Jiuquan este domingo, tal como havia sido planeado inicialmente.
É a mesma publicação que acrescenta que a missão é “avanço importante para o país na investigação de aeronaves reutilizáveis”, com o objetivo de vir a contribuir para a realização de futuras viagens espaciais a um menor custo.
Embora sem grande informação adicional - nomeadamente imagens -, estando confirmado o sucesso da missão, a China passa a fazer parte da ainda reduzida “elite" que está a apostar nos equipamentos espaciais reutilizáveis, como a SpaceX e a Blue Origin, nos Estados Unidos.
Na Europa também está tudo encaminhado para haver "concorrência", mas a outro nível: a ESA anunciou em janeiro estar a desenvolver o Prometheus, um "motor ultra low-cost" que será flexível o suficiente para ser compatível com vários foguetões, tendo potencial para ser reutilizável.
https://tek.sapo.pt/noticias/ciencia/artigos/aeronave-misteriosa-enviada-pela-china-ao-espaco-ja-regressou
