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domingo, 5 de outubro de 2025

Jovens matam animal não identificado


É um mistério que está a espantar os jornais sul-americanos: uma estranha criatura foi encontrada no passado sábado a sair de uma gruta e foi morta por um grupo de jovens, entre os 14 e os 16 anos, na cidade de Cerro Azul, no Panamá. Assustados com o aspecto da criatura, atiraram-lhe pedras até o matar.

A revelação espantou a imprensa local e muitas vozes compararam-no à figura de Gollum de ‘O Senhor dos Anéis’ ou referiram tratar-se de um extraterrestre.


Segundo o jornal ‘O Globo’, o caso está a ser investigado e, para já, os especialistas destacam as características “muito peculiares” da criatura.

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Primeira-dama do Japão diz que foi levada por um OVNI


A futura primeira-dama do Japão diz que conheceu Tom Cruise numa outra vida e que foi raptada por extra-terrestres e levada para Vénus.

O rapto está relatado numa parte do livro «Coisas estranhas que encontrei».

«Enquanto o meu corpo estava a dormir, a minha alma viajou num OVNI triangular até Vénus. Era um lugar bonito e muito verde», escreveu.

«O actor principal é o Tom Cruise, é claro. Porquê? Porque sei que ele foi japonês numa outra vida», adiantou Miyuki Hayotama que diz ter o sonho de fazer um filme de Hollywood e contracenar com o actor.

Hatoyama, cujo marido ganhou recentemente as eleições, é conhecida por acreditar no espiritualismo.

«Também comi o sol. Deu-me uma energia extraordinária», contou num programa de televisão.

Miyuki é uma actriz reformada e é obcecada por comida macrobiótica.

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Primeira-dama do Japão diz que foi levada por um OVNI


A futura primeira-dama do Japão diz que conheceu Tom Cruise numa outra vida e que foi raptada por extra-terrestres e levada para Vénus.

O rapto está relatado numa parte do livro «Coisas estranhas que encontrei».

«Enquanto o meu corpo estava a dormir, a minha alma viajou num OVNI triangular até Vénus. Era um lugar bonito e muito verde», escreveu.

«O actor principal é o Tom Cruise, é claro. Porquê? Porque sei que ele foi japonês numa outra vida», adiantou Miyuki Hayotama que diz ter o sonho de fazer um filme de Hollywood e contracenar com o actor.

Hatoyama, cujo marido ganhou recentemente as eleições, é conhecida por acreditar no espiritualismo.

«Também comi o sol. Deu-me uma energia extraordinária», contou num programa de televisão.

Miyuki é uma actriz reformada e é obcecada por comida macrobiótica.

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Casal fotografa criatura estranha em lago

O casal britânico Tom Pickles e Sarah Harrington afirmou ter fotografado com um telemóvel uma criatura estranha no lago Windermer, Inglaterra, quando andava de caiaque.
Ao britânico ‘Daily Mail’, o casal contou que navegava a cerca de 275 metros da praia, quando viu algo do tamanho de três carros a mover-se rapidamente sobre a água.
“Primeiro, pensei que fosse um cachorro”, começou por contar Tom, acrescentando: “Então, percebi que era muito maior e que se deslocava rapidamente”.

Investigador da NASA prova que há vida extraterrestre

Um astrobiólogo da NASA afirmou ter encontrado provas da existência de vida fora da Terra, em fósseis de bactérias encontrados num fragmento de meteorito, de acordo com um estudo publicado na revista científica 'Journal of Cosmology'.
Richard Hoover, investigador da agência espacial norte-americana, interpreta a sua descoberta como "um indício de que a vida está distribuída de uma forma mais ampla e que não se restringe em exclusivo à Terra".
O cientista chegou a esta conclusão após mais de uma década dedicada a estudar um tipo de meteorito extremamente raro, encontrado em áreas remotas como a Antárctida, Sibéria e Alasca, susceptível de conter vestígios de água e micro-organismos terrestres e extraterrestres.
Richard Hoover é considerado como um dos mais reputados investigadores da astrobiologia na NASA e o seu estudo científico reabre a discussão sobre a existência de formas de vida no Universo.
Por causa da "natural controvérsia desta descoberta", a direcção da revista 'Journal of Cosmology' convidou mais de cinco mil personalidades da comunidade científica a estudarem o artigo de Richard Hoover e a deixarem o seu comentário.

Afogamento de jovens no Brasil envolto em mistério

Um presumível “monstro”, uma espécie de clone brasileiro da criatura de Loch Ness (o suposto monstro que há décadas faz a fama de um lago na Escócia), pode ter estado na origem da morte de duas amigas, de 16 e 17 anos, que se afogaram no passado dia 1 deste mês quando passavam o feriado do Dia do Trabalho com amigos no Rio Sapucaí, em Itajubá, no estado brasileiro de Minas Gerais.
Michele Tainá Bittencourt, de 16, e Vanessa Cristina Moreira, de 17, segundo a polícia, morreram ao cair num buraco no leito do rio, mas um vídeo postado há dias na web levantou fortes dúvidas sobre essa versão e já faz correr na região as mais diversas, e algumas bem fantasiosas, explicações para as mortes.
No vídeo, que foi feito com um telemóvel por um amigo das duas jovens e não tem uma qualidade muito boa, parece ver-se o que presumivelmente seria uma grande cobra a agitar a água perto de Michele e Vanessa, que nessa altura se banhavam no Rio.
Acto contínuo, as duas amigas, que estavam com água pelo peito e aparentemente com pé, começam a gritar, apavoradas, e submergem rapidamente, como se, na verdade, tivessem sido puxadas para baixo por alguém ou alguma coisa.
O vídeo provocou arrepios em muita gente, ainda mais numa região cheia de superstições, e não pára de atrair a curiosidade de quem soube da morte das duas adolescentes.
Em pouco tempo, mais de 300 mil pessoas já tinham acessado as imagens, que continuam a ser motivo de muita curiosidade.
A Polícia Militar da região, que atendeu a ocorrência, não acredita nem em monstro das águas nem em qualquer outra coisa a não ser que as duas amigas, sem perceber, sairam da parte rasa do rio, cairam num buraco e se afogaram. O médico legista que analisou os corpos, José Henrique Schumann, também considera que as amigas foram vítimas de uma fatalidade, pois não tinham qualquer ferimento.
Mas há quem não pense da mesma forma e alimenta a controvérsia. Segundo o perito-chefe criminalista da Polícia Judiciária local, Elieber Teixeira, o local onde as duas amigas se afogaram não tem corrente forte nem buracos. Para ele, apesar de nos corpos não ter sido detectado qualquer sinal de violência, qualquer ferimento ou mordida, por exemplo, alguma coisa puxou as duas amigas para baixo com força e rapidamente, provocando a morte de ambas sem que alguém pudesse fazer alguma coisa para evitar.


Ratazanas Gigantes



Duas crianças morreram na África do Sul devido, alegadamente, a ataques de monstros roedores, lê-se no jornal britânico ‘The Sun’.
Estas ratazanas gigantes chegam a medir quase um metro (91 centímetros), possuindo dentes com cerca de 2,5 centímetros de comprimento.
De acordo com o ‘The Sun’, este animal é o principal suspeito de ter morto duas crianças na África do Sul.
Lunathi Dwadwa, de três anos de idade, foi morta esta semana quando dormia na barraca onde vivia com os pais, numa favela situada nos arredores da Cidade do Cabo.
A mãe da vítima afirma que encontrou a sua filha já morta e sem olhos: “Comeram-na desde as sobrancelhas até às bochechas. Um dos seus olhos ainda estava pendurado num bocado de carne da sua face.”
Outra bebé foi também, aparentemente, vítima destes animais, numa pequena aldeia perto de Joanesburgo, enquanto estava sozinha em casa. A sua mãe adolescente, que a tinha abandonado para ir ter com uns amigos, foi detida e está agora acusada de negligência e de ter culpa no homicídio sucedido.
Já no mês passado, também uma mulher de 77 anos morreu ao ter sido, alegadamente vítima de um ataque destes animais, que lhe chuparam o lado direito da face, avança o 'The Sun'.
Esta ratazana gigante africana é noctívaga e omnívora, chegando a ter 50 crias por ano.

quinta-feira, 22 de maio de 2025

Anjos Caídos

As pessoas que afirmam ter visto anjos são, normalmente, consideradas malucas. Mas é difícil colocar esse rótulo no dr. S. Ralph Harlow, respeitado catedrático de religião no Smith College, de Massachusetts. O encontro com seres angélicos ocorreu quando ele e a mulher estavam passeando em um vale arborizado em Ballarvade, nas proximidades da faculdade. Em princípio, o dr. Harlow ouviu algumas vozes abafadas, e aí comentou com a mulher:
- Temos companhia no bosque esta manhã.
Eles não conseguiram identificar a fonte daqueles sons, e então o casal prosseguiu a caminhada. As vozes pareciam chegar cada vez mais perto e, finalmente, passaram a vir do alto. Perplexo, o casal olhou para cima e viu algo inacreditável:
- Cerca de 3 metros acima de nós, havia um grupo flutuante de espíritos, de anjos, de lindas e gloriosas criaturas, que brilhavam com uma beleza espiritual - revelou o dr. Harlow. - Nós nos detivemos e observamos, enquanto as figuras nos sobrevoavam, um pouco à esquerda. Eram seis lindas jovens vestidas de branco, que conversavam animadamente. Não pareceram notar nossa presença. Pudemos ver-lhes perfeitamente os rostos, e uma delas, pouco mais velha, era muito bonita. Tinha os cabelos escuros puxados para trás, tipo de penteado que hoje chamaríamos de rabo-de-cavalo. Ela conversava com um espírito mais jovem, de costas para nós, que olhava intensamente para seu rosto.
Nem o dr. Harlow nem sua mulher conseguiram decifrar o que aqueles espíritos diziam, não obstante os dois afirmarem ter ouvido claramente o que conversavam. Ficaram observando com reverência e curiosidade, enquanto os "anjos" se afastavam. Observador cuidadoso, o dr. Harlow pediu à mulher que lhe contasse exatamente o que vira. A descrição da sra. Harlow bateu com a dele.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

Mistério Musical

Rosemary Brown, uma viúva londrina, tinha um piano, mas seus conhecimentos musicais não eram suficientes para tocá-lo. Ela conhecia apenas um músico - um ex-organista de igreja, que tentara ensiná-la a tocar o instrumento. De súbito, o mundo musical e o resto de Londres viram-se pressionados a explicar como, em 1964, Rosemary começou a compor peças musicais que pareciam ter sido escritas pelos grandes mestres.
Na verdade, Rosemary Brown autoproclamava-se clarividente; sua mãe e avó também seriam médiuns. Ela contou que Franz Liszt, que a "visitara" certa vez em uma visão quando ela era criança, apareceu a sua frente e começou a trazer-lhe partituras de compositores como Beethoven, Bach, Chopin e outros. Cada um deles ditava sua própria música. Às vezes, disse ela, os músicos controlavam suas mãos, movendo-as de acordo com o estilo musical adequado; outras vezes, eles apenas ditavam as notas. Entre as obras que Rosemary produziu estão incluídas as conclusões da Décima e da Décima Primeira Sinfonia de Beethoven, que ficaram inacabadas devido à morte do compositor; uma sonata de Schubert de quarenta páginas; e numerosas obras de Liszt e outros.
Músicos e psicólogos examinaram as partituras e investigaram tanto as músicas quanto os testemunhos de Rosemary. Embora alguns críticos tenham descartado a possibilidade de que a obra tenha sido copiada, ou que não tenha sido bem copiada, outros ficaram impressionados com o nível do trabalho. Todos concordaram que cada peça produzida por ela foi definitivamente escrita no estilo do compositor ao qual era atribuída. Ninguém encontrou provas de que Rosemary pudesse estar mentindo, e os estudiosos, em sua maioria, afirmaram que ela estava sendo sincera. Música de qualidade ou não, o fato inegável é que era música muito além da capacidade de Rosemary Brown. Liszt, no entanto, dececionou Rosemary em um especto. Em sua primeira visita, segundo declarações da clarividente, o compositor prometeu transformá-la um dia em grande virtuose. Não obstante, ela continuou sendo uma pianista medíocre. Talvez esse seja o motivo pelo qual, ainda conforme Rosemary, os compositores, que ditavam suas músicas a ela em inglês, frequentemente levantavam as mãos e gritavam Mein Gott! (Meu Deus!).

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

A Incendiária

Nada é mais aterrorizante do que um incêndio no meio de agitação, especialmente quando - segundo o romance A Incendiária, de Stephen King - o piromaníaco espreita subconscientemente para conferir os resultados. Esse foi o problema enfrentando pela família Willey em sua fazenda de Macomb, Illinois, em 1948. O sr. Willey cuidava da fazenda com o cunhado e dois filhos. Quem tomava conta da casa era sua sobrinha Wanet. Nada parecia fora do comum por ali, até que curiosas manchas marrons começaram a aparecer no papel de parede da casa. Essas manchas ficavam incrivelmente quentes, muitas vezes chegando a 230 graus centígrados antes de se transformar em chamas. Os focos de incêndio eram tão constantes que os vizinhos dos Willey permaneciam dentro da casa com baldes cheios de água, à espera de debelar cada chama assim que fosse iniciada. Vários desses princípios de incêndio aconteciam todos os dias. Ninguém conseguia identificar a causa, nem mesmo o corpo de bombeiros local.
- A coisa toda é tão incrível e tão fantástica que quase chego a sentir vergonha de falar sobre o assunto - admitiu aos repórteres Fred Wilson, chefe dos bombeiros.
Com o passar dos dias, os focos de fogo iam ficando mais freqüentes e bizarros. Em pouco tempo eles começaram a surgir na varanda, nas cortinas e em outros lugares na casa. E aí começaram a surgir as mais disparatadas explicações. Representantes de uma base aérea das proximidades acharam que ondas de rádio de alta freqüência estariam provocando o problema, enquanto os bombeiros sugeriram que estava se formando um depósito de gás combustível nas paredes da casa. A despeito dessas explicações bastante lógicas, não surgia nenhuma resposta prática para o problema dos Willey.
Finalmente, depois de observar os focos de incêndio durante alguns dias, o corpo de bombeiros extraiu uma confissão da pequena Wanet. Ela iniciara os incêndios, informou o porta-voz do quartel dos bombeiros aos repórteres, riscando fósforos quando ninguém estava olhando.
Ninguém acreditou nessa explicação. A melhor avaliação veio de Vincent Gaddis, que estudou o caso em 1962. Em seu livro Mysterious Lights and Fires (Misteriosas Luzes e Fogos), afirmou que a pequena Wanet deveria ter uma "incrível persistência, um ilimitado estoque de fósforos, e parentes e vizinhos excepcionalmente míopes". Em outras palavras, assim como a heroína de A Incendiaria, ele sugeriu que ela poderia ter provocado 08 inícios de incêndio através de meios paranormais, de uma maneira muito além da compreensão do corpo de bombeiros local.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

OVNs Contra Porquinhos

Os ocupantes de OVNIs têm demonstrado, com o passar dos anos, grande interesse por bovinos e eqüinos. Se levarmos em conta as declarações de Richard Fanning, fazendeiro de Norway, Carolina do Sul, ampliaram-se seus interesses, abrangendo também os suínos.
Na noite de 6 de dezembro de 1978, Fanning, de 21 anos, a mulher e dois amigos viram um círculo branco de luz de 3 metros pairando sobre o chiqueiro de sua fazenda. Debaixo daquele objeto havia dois pares de luzes vermelhas e verdes, cada uma do tamanho aproximado de um farol de automóvel.
- Alguma coisa está errada - disse Fanning aos amigos. – Vamos sair daqui.
Eles se afastaram e as luzes silenciosas os seguiram. O círculo branco pairou sobre a estrada à altura de um carro, mantendo-se sempre a 50 metros de distância, enquanto as luzes vermelhas e verdes esquadrinhavam o terreno. Fanning correu para casa, onde tinha uma arma.
- De repente, aquela grande luz branca fez uma manobra por trás de meu carro e voltou para o chiqueiro.
As outras luzes menores também voltaram para aquele local. Fanning e os outros ficaram olhando para as luzes.
- Depois de uns 3 ou 4 minutos, todas as luzes se apagaram - afirmou Fanning. - Fiquei com muito medo.
Na verdade, ele ficou com tanto medo que buscou refúgio com sua mulher na casa de parentes, durante as duas noites seguintes.
Três dias depois, voltaram para alimentar os animais e Fanning deparou com um leitão morto.
- Encontrei outro leitão morto mas em pé - declarou Fanning. - Dei-lhe um pontapé e ele caiu.
Um exame no leitão revelou que faltava a mandíbula.
- A carcaça do animal parecia uma esponja, desprovida de todo peso. 
Fanning declarou que, quando vivo, o leitão pesava 110 quilos, porém o que restava não passava dos 20.
- Foi - concluiu - a coisa mais incrível que já vi em toda a minha vida.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

O Tesouro dos Piratas

Ao largo da costa da Nova Escócia, localiza-se a diminuta e irregular ilha de Oak. No entanto, inversamente proporcional a seu tamanho é o estranho enigma do que existe escondido debaixo da superfície ilusoriamente normal. Dizem que ali há um fabuloso tesouro de piratas, de valor incalculável. As descobertas de exploradores falam de uma possível tragédia e de um trabalho de engenharia realizado por quem quer que tenha escondido o tesouro, sem igual em sua engenhosidade quase sobrenatural.
Qualquer que seja o resultado final, o fato é que por quase duzentos anos a ilha de Oak frustrou todas as tentativas de desvendar seu segredo. Os primeiros a tentar foram Daniel McGinnis e dois amigos, que remaram pela baía Mahone desde o Canadá, em 1795. Em uma clareira no lado oriental arborizado da ilha, eles descobriram o guincho de um velho navio, pendurado em uma árvore solitária, na depressão. Intrigados, cavaram e descobriram a abertura de um túnel de 4 metros de largura. A uma profundidade de 3 metros, os rapazes localizaram a primeira das grossas plataformas de carvalho. Seis metros mais abaixo, encontraram uma segunda plataforma, e a 9 metros, uma terceira.
O trabalho de escavação naquela argila pedregosa exauriu os jovens caçadores de tesouros, tanto física quanto espiritualmente. Outros viriam substituí-los. O trabalho de escavação foi reiniciado em 1804, financiado por Simeon Lynds, abastado morador da Nova Escócia. Os homens contratados por Lynds encontraram mais cinco plataformas de carvalho - a profundidades que iam aumentando em intervalos de 3 metros -, três das quais haviam sido protegidas com resina de navio e fibras de coqueiros. A 27 metros, eles defrontaram com o que ficou conhecido como "a pedra dos números", onde alguns símbolos obscuros foram interpretados por alguém como significando "3 metros abaixo, 10 milhões de dólares estão enterrados".
Dois metros e meio abaixo da pedra dos números, o pé-de-cabra de um dos mineiros bateu em algo sólido, que os homens pensaram ser a arca de tesouro. Após o achado, os homens de Lynds resolveram interromper os trabalhos do dia. Na manhã seguinte, o túnel estava cheio de água a uma profundidade de quase 20 metros.
O buraco do tesouro levou Lynds à falência, assim como causou a ruína de todas as outras expedições similares. Com o passar dos anos, uma quantidade suficiente de provas foi retirada do buraco, inclusive fragmentos de correntes de ouro e indícios de câmaras onde estariam colocadas arcas de madeira, mantendo vivas a curiosidade e a ganância de caçadores de tesouros.
O mistério do buraco do tesouro aumentou ainda mais quando foram descobertos dois canais ligados ao túnel, nas profundidades de 34 e 45 metros. Resguardados por fibras de coqueiros, os dois canais levavam às praias da ilha, onde pareciam servir como esponjas, transportando a água do mar para o túnel principal, inundando-o para sempre. As fibras de coqueiros indicavam que os piratas do tesouro seriam originários do Pacífico Sul.
Caçadores de tesouros continuam a enterrar dinheiro no buraco, correndo risco de vida. Daniel Blankenship, ex-empreiteiro de Miami, dirige as escavações na ilha de Oak como representante da Triton Alliance Ltd., consórcio de 48 membros de ricos financiadores canadenses e americanos. Certa vez ele estava dentro do túnel, quando as proteções metálicas, que sustentavam as laterais 15 metros acima de sua cabeça, começaram a desabar. Os operários conseguiram retirá-lo do buraco poucos segundos antes do desmoronamento total.
Depois de já haver enterrado 3 milhões de dólares no local, Blankenship e a Triton resolveram seguir em frente. David Tobias, presidente da Triton, chegou a declarar:
- O que está em jogo agora é, provavelmente, a escavação mais profunda e mais cara já feita na América do Norte.
O novo plano implica a escavação de imenso túnel de aço e concreto, com largura de 18 a 21 metros e 60 metros de profundidade, que revelará, de uma vez por todas, o que existe no fundo do buraco do tesouro. Custo estimado? Dez milhões de dólares.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos