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quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Pais portugueses precisam urgentemente de educação sexual


Os pais portugueses estão não estão preparados para assumirem a educação sexual dos filhos e necessitam urgentemente de formação, disse na noite de terça-feira, na Figueira da Foz, o monsenhor Vítor Feytor Pinto.

Intervindo durante a tertúlia "Reacontece", no Casino da Figueira da Foz, sobre a educação sexual nas escolas, Feytor Pinto considerou que a sexualidade é "dominada por tabus" no seio das famílias portuguesas e que estas revelam falta de preparação para falarem do tema com naturalidade.

"Quem precisa urgentemente de educação sexual são os adultos. Se nós não tivermos adultos a saberem com o que é que lidam, efectivamente nunca poderão ser educadores", disse.

"Os pais que não têm formação, que ainda não descobriram a beleza da sexualidade de uma maneira positiva e apenas vêem o monstro da sexualidade, como é que podem ser os educadores dos seus filhos?", inquiriu.

Frisando que os pais nessa situação "têm de recorrer à escola" numa perspectiva de complementaridade, Feytor Pinto sustentou a educação para a sexualidade humana "é muito mais vasta do que a actividade sexual".

"[A sexualidade] contém como elemento mais pobre a actividade sexual", referiu.

Feytor Pinto recusou que a Igreja Católica possua uma visão retrógrada da sexualidade humana, embora tenha admitido existirem "algumas vozes" retrógradas "que têm que mudar".

"É essa a minha luta há 27 anos, não estou no ar, estou a lutar por isto. Por isso me especializei, trabalhei na área, para dizer aos padres, aos bispos, o que se deve fazer nesta área extremamente importante para a educação das novas gerações", sublinhou.

Presente no debate, a psicóloga Margariga Gaspar de Matos - que integrou o Grupo de Trabalho para a Educação Sexual (GTES), que laborou durante dois anos e cujas propostas foram acolhidas no projecto-lei do Partido Socialista, recentemente aprovado no Parlamento -- disse que existem escolas em Portugal com trabalho efectivo na área da educação para a Saúde.

"Há muita coisa a ser feita. Às vezes as pessoas não sabem, para injustiça dos próprios professores", disse.

Alegou que a nova lei surgiu da necessidade de outras escolas "que funcionam mal" assumirem responsabilidades e prestarem contas à sociedade civil.

"Por isso é que há uma lei, é para proibir as escolas de qualidade baixíssima de continuarem assim", disse

Por outro lado, aconselhou os estabelecimentos de ensino "de excelência" a ignorarem a nova lei.

"Continuem, não liguem à lei. Façam mais do que a lei, que é o que já estão a fazer até agora", exortou.

Informação retirada daqui

I Conferência Online de Educação Sexual


Download - I Conferência Online de Educação Sexual


I Conferência Online de Educação Sexual


Download - I Conferência Online de Educação Sexual


I Conferência Online de Educação Sexual

O Grupo de Estudos e Investigação em Sexualidade, Educação Sexual e TIC (GEISEXT) do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, realizará nos dias 2,3 e 4 de maio de 2012, a I Conferência Online de Educação Sexual ( I COES): Práticas pedagógicas intencionais de educação sexual na escola.

Esta conferência, que resulta de uma parceria entre três grupos de investigação de três Universidades - GEISEXT do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (Portugal), EDUSEX (Educação Sexual e Formação de Professores) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Brasil), GSEXs (Grupo de Pesquisa e Extensão sobre Sexualidades) da Universidade Estadual Paulista (Brasil) - é o primeiro evento nesta área temática a ser realizado totalmente on line. 

O I COES tem por objetivo reunir professores/as de todos os níveis e áreas de ensino, assim como investigadores/as, interessados/as em ampliar os seus conhecimentos na área da sexualidade, da educação sexual, das relações de género e diversidade sexual, através da partilha de experiências, das investigações, das problematizações, assim como das inquietações que têm acompanhado todos/as aquele/as que atuam nestas temáticas, com vista à realização da educação sexual na instituição escolar. 

Pretende-se refletir sobre algumas das muitas temáticas que envolvem a educação sexual, oferecendo aos professores/as a oportunidade de colaborarem com os seus pares, na (re)construção de novos conhecimentos, e de refletirem sobre as diferentes perspectivas e possibilidades de concretização da educação sexual. 

I Conferência Online de Educação Sexual ( I COES)

O Grupo de Estudos e Investigação em Sexualidade, Educação Sexual e TIC (GEISEXT) do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, realizará nos dias 2, 3 e 4 de maio de 2012, a I Conferência Online de Educação Sexual ( I COES): Práticas pedagógicas intencionais de educação sexual na escola.

Esta conferência, que resulta de uma parceria entre três grupos de investigação de três Universidades - GEISEXT do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (Portugal), EDUSEX (Educação Sexual e Formação de Professores) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Brasil), GSEXs (Grupo de Pesquisa e Extensão sobre Sexualidades) da Universidade Estadual Paulista (Brasil) - é o primeiro evento nesta área temática a ser realizado totalmente on line.

O I COES tem por objetivo reunir professores/as de todos os níveis e áreas de ensino, assim como investigadores/as, interessados/as em ampliar os seus conhecimentos na área da sexualidade, da educação sexual, das relações de género e diversidade sexual, através da partilha de experiências, das investigações, das problematizações, assim como das inquietações que têm acompanhado todos/as aquele/as que atuam nestas temáticas, com vista à realização da educação sexual na instituição escolar.
Pretende-se refletir sobre algumas das muitas temáticas que envolvem a educação sexual, oferecendo aos professores/as a oportunidade de colaborarem com os seus pares, na (re)construção de novos conhecimentos, e de refletirem sobre as diferentes perspectivas e possibilidades de concretização da educação sexual.

Mais informações sobre I COES poderão ser encontradas no site www.coes2012.com

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Abstinência antes do casamento melhora vida sexual, diz estudo

Casais que esperam para ter relações sexuais depois do casamento acabam tendo relacionamentos mais estáveis e felizes, além de uma vida sexual mais satisfatória, segundo um estudo publicado pela revista científica Journal of Family Psychology, da Associação Americana de Psicologia.

Pessoas que praticaram abstinência até a noite do casamento deram notas 22% mais altas para a estabilidade de seu relacionamento do que os demais.

As notas para a satisfação com o relacionamento também foram 20% mais altas entre os casais que esperaram, assim com as questões sobre qualidade da vida sexual (15% mais altas) e comunicação entre os cônjuges (12% maiores).

Para os casais que ficaram no meio do caminho - tiveram relações sexuais após mais tempo de relacionamento, mas antes do casamento - os benefícios foram cerca de metade daqueles observados nos casais que escolheram a castidade até a noite de núpcias.

Mais de duas mil pessoas participaram da pesquisa, preenchendo um questionário de avaliação de casamento online chamado RELATE, que incluía a pergunta: "Quando você se tornou sexualmente ativo neste relacionamento?".

"Independentemente da religião, esperar (para ter relações sexuais) ajuda na formação de melhores processos de comunicação e isso ajuda a melhorar a estabilidade e a satisfação no relacionamento no longo prazo", conclui estudo.

O sociólogo Mark Regnerus, da Universidade do Texas, autor do livro Premarital Sex in America, acredita que sexo cedo demais pode realmente atrapalhar o relacionamento. "Há muito mais num relacionamento que sexo, mas descobrimos que aqueles que esperaram mais, são mais satisfeitos com o aspecto sexual de sua relação", diz.

E Regnerus enfatiza: "Casais que chegam à lua de mel cedo demais - isso é, priorizam o sexo logo no início do relacionamento - frequentemente acabam em relacionamentos mal desenvolvidos em aspectos que tornam as relações estáveis e os cônjuges confiáveis."

Bélgica: Governo ensina crianças a masturbarem-se

Um vídeo produzido pelo governo da Bélgica para as crianças está a chocar alguns cidadãos do país.

No centro da polémica está o objectivo da animação: ensinar as crianças em idade escolar a masturbarem-se.

Durante 52 segundos, um pénis animado ensina as crianças a mover as mãos de forma a obterem satisfação sexual, até à ejaculação.

O vídeo está a ser transmitido nas escolas, inserido no programa de educação sexual infantil.

Cortes não vão afectar Educação Sexual

O secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Ventura, assegurou esta quinta-feira que os cortes na Educação não vão afectar a implementação da Educação Sexual nas escolas e adiantou que centenas de professores já foram formados neste domínio.
Apesar da reformulação do programa ‘Educação para a Saúde’, prevista no Orçamento do Estado para 2011, Alexandre Ventura garante que a implementação da Educação Sexual em meio escolar não será prejudicada.
"O Ministério da Educação continua a apostar, quer na Educação para a Saúde, quer na Educação Sexual como um dos elementos da Educação para a Saúde", afirmou o governante, citado pela agência Lusa, frisando que cerca de 600 responsáveis da Educação para a Saúde foram formados neste domínio e há um conjunto de investimentos que já foram realizados neste sector.
Para o secretário de Estado Adjunto e da Educação, estão criados os mecanismos e as condições necessárias para o desenvolvimento desta temática e, agora, é necessário que as escolas e os professores ganhem cada vez "maior à vontade e proficiência" neste domínio, além de um aperfeiçoamento, sobretudo ao nível da relação entre as escolas e as famílias.
"Aquilo que defendemos é que cada uma das escolas possa encontrar, em articulação com as famílias, as formas mais adequadas de desenvolver esta matéria, atendendo à sensibilidade e às diferentes perspectivas de cada uma das comunidades e do conjunto das famílias que têm os seus filhos a estudar nessas mesmas escolas", sustentou.
Alexandre Ventura acredita que, pela via da Educação Sexual, o Governo estará a contribuir para "mais e melhor saúde e esclarecimento da população, para uma melhor formação dos alunos, para uma diminuição da ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis e da gravidez claramente indesejável de mães adolescentes".
O governante falava à agência Lusa à margem da abertura do Congresso Internacional sobre Sexualidade e Educação Sexual, que decorre entre esta quinta-feira e sábado na Universidade de Aveiro.
Dirigido a estudantes e a profissionais de Educação e de Saúde, bem como a psicólogos e sociólogos, este congresso tem como finalidade o estudo da sexualidade como tema interdisciplinar, com incidência nas áreas de Educação Sexual e Promoção da Saúde. No final do Congresso será discutida e divulgada a Carta de Aveiro sobre Sexualidade e Educação Sexual.