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terça-feira, 1 de julho de 2025

Mitos sobre o espaço que muita gente ainda acredita no século XXI - O primeiro objeto lançado no espaço foi um satélite, em 1957


Em 1944, um foguete feito por um cientista alemão, o “V2” (sigla em alemão para Vergeltungswaffe — arma de vingança), subiu a uma altitude de 188 quilômetros acima da Terra, superando a linha de Kármán e a fronteira da atmosfera e do espaço reconhecidos pela NASA. Certamente, de acordo com alguns cientistas, todos os méritos de desenvolvimento do espaço exterior que temos hoje são graças às tecnologias elaboradas para a criação do foguete V2.

https://incrivel.club/admiracao-curiosidades/9-mitos-sobre-o-espaco-que-da-vergonha-de-acreditar-no-seculo-xxi-554810/

Imagens Bizarras do Passado










quinta-feira, 12 de junho de 2025

Lugares impressionantes que parecem portais para outro mundo - Represa de Monticello, Norte de Califórnia


O maior buraco feito pelo homem está nos Estados Unidos, mais precisamente no Norte da Califórnia.

O poço é realmente assustador, e a estrutura foi feita há mais de 50 anos. Desde então, pessoas do mundo todo comentam como o lugar parece esconder mistérios e segredos.

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terça-feira, 10 de junho de 2025

O Fantasma que Atira Pedras

No princípio de setembro de 1983 teve início um pesadelo para o casal Berkbigler e seus cinco filhos. Eles acabavam de se mudar para a casa ainda não totalmente terminada, no deserto, quando grandes pedras começaram a ser atiradas contra ela, principalmente à noite. As pedras pareciam vir não se sabe de onde e nem a polícia conseguiu descobrir quem era o responsável. Em poucas palavras, os Berkbigler estavam sofrendo por causa de um poltergeist que atirava pedras, um tipo particularmente incômodo de fantasma que gosta de perturbar as pessoas jogando pedras em suas casas. Os membros da família invariavelmente corriam para fora, na tentativa de pegar o responsável, porém nunca havia ninguém à vista. Os ataques normalmente começavam entre 17h30 e 19 horas, quando a família chegava em casa retornando do trabalho ou da escola. As pedras eram atiradas aos montes, e então havia uma pausa, para voltarem a ser jogadas. Às vezes, a família também ouvia pancadinhas misteriosas nas portas e janelas.

Os Berkbigler, a princípio, pensaram que algum vagabundo fosse o responsável pelo incômodo, mas a sra. Berkbigler já não tinha tanta certeza.
- Talvez seja um espírito - ela finalmente declarou a alguns repórteres do Arizona Daily Star. - Vai ver que construímos a casa sobre algum terreno sagrado onde os índios enterravam seus mortos, ou coisa parecida.
Em pouco tempo a imprensa local estava chamando o problema dos Berkbigler de "o fantasma que atira pedras". Durante as semanas que se seguiram, o xerife local visitou a casa e solicitou a ajuda de um helicóptero para desvendar o mistério. O próprio aparelho acabou sendo apedrejado, em plena luz do dia, e os policiais acabaram relutando em visitar a propriedade.
O episódio mais assustador ocorreu num domingo de dezembro. As pedras haviam sido ativas, mas esporádicas durante aquele dia inteiro, e dois repórteres do Star visitaram a casa para entrevistar a família. Por volta das 18h00, as pedras passaram a ser atiradas com tamanha violência contra a porta lateral da casa que os repórteres não podiam sair. O cerco durou duas horas, até que a família finalmente telefonou para a polícia, que escoltou os repórteres para longe dali.
O mais estranho de tudo é que, para chegar à porta lateral, as pedras precisavam passar pela porta aberta da garagem. Como havia um furgão estacionado ali naquela tarde, as pedras tinham de ser lançadas com precisão absoluta através de uma fenda de 60 centímetros entre o teto da garagem e a parte superior do furgão. No entanto, o fantasma atirador de pedras conseguiu esse feito, acima da capacidade de qualquer ser humano, sem maiores dificuldades.
O caso atingiu seu ponto culminante nos dias 6 e 7 de dezembro, quando dezenas de pessoas começaram a chegar na casa para ajudar a família a pegar o culpado. A despeito de constantes patrulhas pela propriedade, as pedras continuaram sendo jogadas normalmente, acertando pessoas naquele deserto escuro como breu com incrível pontaria. A patrulha improvisada conseguiu encontrar um intruso na propriedade, porém aquelas pessoas acabaram descobrindo tratar-se de um dos assistentes do xerife.
Então, o suplício das pedras simplesmente parou. Os cercos diários terminaram na segunda noite das buscas, e o caso do misterioso fantasma atirador de pedras de Tucson ficou sem solução. Ele continua envolto em mistérios até os dias de hoje.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

Percepção Extra Sensorial Hipnótica

No tempo de Franz Anton Mesmer (1734-1815) - criador do mesmerismo, teoria segundo a qual toda pessoa tem um magnetismo animal que pode transmitir aos outros para fins terapêuticos -, acreditava-se que os indivíduos hipnotizados tornavam-se automaticamente médiuns. Os mesmeristas diziam que podiam levar as pessoas a ter visões do futuro, a ver lugares distantes e até a diagnosticar doenças dos que estavam postados diante deles. Todavia, essas pretensões todas caíram por terra, a partir do momento em que a hipnose passou a ser mais bem entendida como novo procedimento científico.

Mas tal coisa não significa que essas afirmações tenham desaparecido.
Carl Sargent, estudante de psicologia da Universidade de Cambridge, decidiu verificar se havia alguma verdade por trás dessas assertivas fantásticas do século 18. Para realizar a experiência, o jovem pesquisador recrutou quarenta pessoas, a maioria constituída de estudantes universitários. Vinte deles foram hipnotizados e sua percepção extra-sensorial testada com os cartões normais de PES. Em contraposição, as outras vinte, testadas com os mesmos cartões, estavam totalmente despertas.
Os resultados da experiência indicaram que o velho dr. Franz Mesmer podia estar certo. Os hipnotizados alcançaram resultados muito acima do puro acaso, que normalmente seria cinco acertos a cada 25 cartões. A média de acerto dessas pessoas foi de 11,9. Os que permaneceram despertos alcançaram os cinco acertos normais.
De acordo com Sargent, sua experiência demonstra que existe um fator importante com relação à natureza da PES. Ela é, obviamente, realçada por um estado mental descansado, talvez até mesmo alterado.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

Engolido por uma Baleia

O caso de James Bartley, marujo que trabalhava a bordo da baleeira Estrela do Leste, é uma resposta convincente aos que ainda duvidam do texto bíblico relativo a Jonas.

De acordo com os registros do Almirantado britânico, em fevereiro de 1891, Bartley deixou o navio, juntamente com outros membros da tripulação, e tomou a chalupa durante uma caça à baleia. O mar estava encapelado. O arpoador fez um disparo, a baleia mergulhou e, de repente, voltou à superfície sob a chalupa, despedaçando-a e espalhando os tripulantes. Todos os marujos foram resgatados, menos Bartley. A baleia morreu e seu corpo foi secionado. Ao abrir a barriga do animal, apareceram um pé e uma perna. Bartley foi retirado do estômago da baleia, vivo ainda, mas inconsciente.
Ele recobrou a consciência, porém ficou sem poder falar por várias semanas. Lembrava-se de poucas coisas além da abertura de mandíbulas enormes e de ter escorregado para dentro de um tubo comprido em direção ao estômago da baleia, onde permaneceu por quinze horas, conforme atesta declaração assinada pelo médico de bordo e por todos os outros tripulantes.
A visão de Bartley ficou afetada por essa experiência e sua pele perdeu a cor normal. Passou o resto de seus dias em terra, e morreu com a idade de 39 anos.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

O Alfinete de Gravata

Depois do velho banco imobiliário, a tábua de Ouija é, provavelmente, um dos jogos mais populares dos EUA. Embora muita gente não leve esse tipo de brinquedo a sério, dizem que, algumas vezes, ele resulta em contatos reais com o além.

Hester Travers-Smith era médium inglesa especialista em lidar com a tábua de Ouija. Um de seus casos mais famosos envolveu curioso incidente que sucedeu com ela e com Geraldine Cummins, médium irlandesa. Ambas trabalhavam com a tábua de Ouija em Londres durante os anos terríveis da Primeira Guerra Mundial, quando um primo de Geraldine, recentemente assassinado na França, assumiu o controle da comunicação. A entidade soletrou seu nome e então escreveu: Vocês sabem quem sou eu?
Em seguida, o comunicador "transmitiu" a seguinte mensagem: Peça a mamãe para dar meu alfinete de gravata de pérola à garota com quem pretendia casar. Acho que ela deve ficar com ele. O nome completo, totalmente desconhecido pelas médiuns, foi então soletrado. A entidade também forneceu o endereço da moça em Londres, porém, quando as médiuns enviaram a carta a ela, o correio devolveu-a. Como o endereço era errado ou fictício, as médiuns perderam o interesse no caso.
Seis meses mais tarde, Cummins ficou sabendo que o primo ficara noivo secretamente, fato desconhecido até mesmo pelos familiares mais próximos. O nome da noiva era o mesmo que fora soletrado pela tábua, e, quando o Ministério da Defesa devolveu os bens do jovem à Inglaterra, a família encontrou o alfinete de gravata de pérola mencionado em testamento que ele redigira na França. O documento instruía a família a enviar o alfinete de gravata a sua noiva, caso ele não voltasse com vida.
O caso foi posteriormente atestado por Sir William Barrett, famoso médium da época, que examinou os registros originais.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

Uma Premonição Especial

Os desastres são, muitas vezes, precedidos por visões, sonhos, ou pesadelos que vaticinam o evento. Muitas dessas premonições acontecem durante o sono, porém a incrível visão da sra. Lesley Brennan ocorreu na Inglaterra, quando ela estava desperta, e veio pela televisão.

Na manhã do sábado, 12 de junho de 1974, o filme a que ela assistia pela televisão foi interrompido por um boletim especial, anunciando que uma explosão destruíra a Flixborough Nypro, indústria química próxima de sua casa e que produzia materiais usados na fabricação de náilon. Informava ainda o boletim que várias pessoas haviam morrido. Por volta do meio-dia daquele mesmo sábado, duas amigas foram visitá-la, e ela perguntou se haviam ouvido falar sobre o acidente. Elas não sabiam de nada.
Ambas nem sequer haviam tomado conhecimento. Na verdade, a explosão ocorreu realmente às 16h53. O número de mortos chegou a 28, com muitos feridos. Quando ouviram a notícia pela televisão, as três mulheres a princípio pensaram que os comentaristas estivessem dando os detalhes de forma incorreta. Mas o jornal do dia seguinte indicou o verdadeiro momento da explosão.
Lesley Brennan não tinha explicação para o que sucedera. Talvez tenha caído no sono e sonhado com a transmissão jornalística. Independentemente do que possa ter havido, o fato é que ela contara a história do evento a duas amigas quase cinco horas antes de ele realmente ocorrer.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

Do Sonho à Realidade

Um dos piores desastres na história da aviação comercial ocorreu no Aeroporto O'Hare de Chicago, no dia 25 de maio de 1979. Foi o terrível dia em que um DC-10 da American Airlines sofreu um acidente na decolagem, matando todos os seus tripulantes e passageiros. O acidente chocou o país, mas não chegou a surpreender um homem de meia-idade de Cincinnati, Ohio. A partir do dia 16 de maio, Dave Booth, que trabalhava em uma agência de aluguel de carros, passara a ter sonhos com um terrível acidente aéreo todas as noites.
- O sonho começava - revelou ele posteriormente -, e eu me via olhando para um campo a partir do canto de um prédio térreo. A construção, feita de tijolos amarelos, tinha o teto cheio de cascalhos. As janelas que davam para o campo pareciam estar protegidas com papel colado. A impressão que recebia do edifício era de que deveria ser uma escola. No entanto, o prédio fazia lembrar também algum tipo de fábrica. Atrás do edifício havia um estacionamento cheio de cascalhos, com uma pista que dava a volta pela construção e então seguia em direção à estrada principal, que ficava às minhas costas. Olhando para o campo, via uma fileira de árvores de noroeste a sudeste. Todas as árvores e a grama eram verdes. Sei que era tarde, porque o sol estava se pondo a oeste. Olhando sobre a fileira de árvores, rumo nordeste, vi um grande avião no ar. A primeira impressão que tive é que, por estar tão perto de mim, aquele avião devia estar fazendo um ruído muito mais alto. Percebi que havia alguma coisa errada com o motor. O avião então desviou-se para a direita, seguindo em direção a leste. A asa esquerda se elevou no ar, muito lentamente, mas não em câmara lenta, o avião girou de cabeça para baixo e foi diretamente para o solo. Vi o avião bater. Era como se eu estivesse olhando o avião de frente, e não de lado nem por trás. Quando o aparelho se chocou contra o solo, houve uma enorme explosão. Não consigo pensar em nenhuma palavra para descrevê-la, exceto que ela foi pavorosa... Quando o ruído começou a morrer, acordei. A aeronave que eu vi em meus sonhos era um aparelho de três motores da American Airlines.
O desastre aconteceu nove dias depois que os sonhos de Booth começaram, quando um DC-10 da American Airlines sofreu um acidente logo após a decolagem às 15h03, em Chicago. A aeronave perdeu um motor logo após decolar, em seguida perdeu altitude e colidiu em um aeroporto abandonado adjacente ao O'Hare. Testemunhas falaram sobre o estranho silêncio do aparelho, como se seus outros motores tivessem falhado. O avião também girou perpendicularmente e bateu no solo primeiro com a asa esquerda. Depois, colidiu com um hangar e explodiu, com chamas que se elevaram a 120 metros.
Felizmente, as provas da previsão de Booth não residem apenas em seu testemunho pessoal. Quando os sonhos começaram a se repetir, ele ficou tão preocupado que entrou em contato com a American Airlines e com a Cincinnati Aviation Administration. Eles não sabiam o que fazer, tendo em vista a advertência telefônica. Foi então que Booth ligou para as Forças Armadas, onde representantes anotaram cuidadosamente seu telefonema e seus sonhos. Essas anotações detalhadas foram entregues ao Instituto de Parapsicologia em Durham, Carolina do Norte, onde pesquisadores investigaram o caso. Os perturbadores sonhos de Booth terminaram no dia do acidente.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

O Mamute de Beresovka

Parece que os mamutes desapareceram da face da Terra há mais de 10 mil anos, vítimas de mudanças climáticas resultantes do último grande período glacial e de grupos cada vez maiores de caçadores aborígines, que os matavam por sua carne, presas e pele. Desde o início do século 20, centenas de carcaças congeladas de mamutes foram encontradas nas frígidas planícies das regiões árticas do Alasca, do Canadá e da Sibéria.
Pelo menos uma dessas descobertas, às margens do rio Beresovka, na Sibéria, ameaça causar uma guinada na tese convencional da forma pela qual os mamutes foram extintos. Meio ajoelhado e meio em pé, o mamute de Beresovka estava em um estado quase completo de preservação. Sua carne, solidamente congelada, foi saboreada por alguns cientistas ousados. O mais incrível, no entanto, foi o fato de que os pesquisadores encontraram restos de botões-de-ouro, erva graminiforme da família das xiridáceas, na boca da criatura.
O grande mamute estivera se alimentando de plantas que germinam em regiões temperadas, no momento da morte. O que poderia tê-lo congelado até os ossos em meio à refeição, de maneira tão súbita quanto se o grande animal tivesse sido mergulhado em nitrogênio líquido? A noção predominante de mudança climática gradual à qual os mamutes não puderam se adaptar não confere com o caso citado.
Um congelamento lento teria formado cristais de gelo e, conseqüentemente, resultaria em putrefação da carne quando do descongelamento. Contudo, o mamute de Beresovka estava com a carne suficientemente fresca para ser comida sem qualquer efeito nocivo. A temperatura necessária para que fosse possível um congelamento assim tão instantâneo foi calculada em 65 graus centígrados negativos, fato jamais registrado na região ártica.
O que poderia provocar queda de temperatura tão catastrófica do ar circundante? Na ausência de inverno nuclear causado por bombas atômicas, devemos buscar uma explicação alternativa. Incêndios florestais e erupções vulcânicas também lançam enormes quantidades de calor e fragmentos que bloqueiam a luz na atmosfera, conforme demonstraram estudos realizados recentemente.
Uma teoria sugere que terrível terremoto, o maior jamais havido na Terra, abalou o mundo há 10 mil anos. Tendo ocorrido ao longo da junção de duas placas tectônicas, o tremor de terra resultou na liberação de grande quantidade de lava e de gases vulcânicos. Esses gases elevaram-se na atmosfera e evolaram-se rumo aos pólos. Supercongelados, caíram em direção à superfície terrestre, perdendo ainda mais calor ambiente na rápida descida. Finalmente, os gases penetraram no ar quente de altitudes mais baixas, congelando instantaneamente o mamute de Beresovka e outros da espécie, no momento em que eles se aumentavam com botões-de-ouro.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

Visões da Morte

No mundo inteiro, as pessoas há muito tempo levam a sério as visões daqueles que se aproximam da morte. Durante a Segunda Guerra Mundial, registros suplementares foram mantidos em pelo menos um hospital de campanha na URSS, com relação aos soldados seriamente feridos que, literalmente, haviam sido trazidos de volta à vida, após estarem à beira da morte. De acordo com estudo de numerosos casos relativos àqueles que "voltaram", depois de praticamente já estarem "do outro lado'', muitas dessas pessoas tiveram rápida visão de natureza religiosa, conforme suas convicções individuais.
Entre os principais grupos, os católicos ortodoxos viram santos antigos e ouviram hinos; os muçulmanos chegaram às portas de um paraíso verdejante e promissor; enquanto os comunistas convictos, adeptos do materialismo dialético, não se lembraram de nada. Muitos disseram também ter visto membros da família que já haviam morrido.
O caso de Thomas Edison é especialmente interessante, pois, como cientista, era de esperar que relatasse as últimas impressões com certa imparcialidade. Em seu leito de morte, ele parecia estar em coma. De repente, levantou-se e disse com voz clara:
 - Estou surpreso. Lá é muito bonito!
 Não fez mais nenhum comentário sobre o que vira, morrendo logo em seguida. Voltaire, famoso filósofo francês e crítico da Igreja tradicional, estava em estado semiconsciente, morrendo. Durante sua vida produtiva e controvertida, os inimigos sempre o haviam ameaçado, dizendo que ele receberia justa punição após a morte, presumivelmente no inferno. Pouco antes de morrer, as chamas das toras na lareira de seu quarto aumentaram de intensidade. O pensador olhou para o fogo e, com a conhecida sagacidade, perguntou aos amigos: Quoi! Les flammes déjà? (O quê! Já são as chamas?)

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

Telepatia Salvadora

Alguns críticos afirmam que, mesmo que a PES exista, ela não tem nenhum valor prático. John H. Sullivan discorda desse ponto de vista, pois a telepatia provavelmente salvou-lhe a vida.
O incidente ocorreu no dia 14 de junho de 1955, quando Sullivan soldava um cano de água no bairro de West Roxbury, em Boston. A valeta onde Sullivan se encontrava afundou de repente, ele foi soterrado e apenas a mão ficou visível acima da terra. Mais ou menos ao mesmo tempo, o amigo dele e também soldador Thomas Whittaker trabalhava em local diferente. Mas alguma coisa perturbava-lhe a mente. Ele parou o serviço mais cedo e comentou com outro empregado que algo estranho estava acontecendo em Roxbury. Whittaker pegou o carro e dirigiu-se para o local, tomando várias estradas que, normalmente, evitaria. Quando chegou à valeta, viu um dos veículos de sua companhia vazio, com o gerador funcionando.
- Aproximei-me cerca de 4 metros da valeta - testemunhou posteriormente. - A princípio, só pude ver terra. Então, percebi que houvera desmoronamento, e vi a mão de uma pessoa despontando do entulho.
Whittaker começou a cavar ao redor do homem soterrado, e alguns bombeiros chegaram para ajudar, a seu pedido. Sullivan estava seriamente ferido, e com certeza teria morrido, se demorasse mais alguns minutos para ser socorrido.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

O Pára-Raios Humano

Roy Cleveland Sullivan, guarda-florestal aposentado de Waynesboro, Virgínia, era conhecido como o "Pára-Raios Humano", porque já havia sido atingido por raios sete vezes durante sua carreira de 36 anos.
A primeira vez, em 1942, provocou a perda de um dedão do pé. Vinte e sete anos mais tarde, um segundo raio queimou suas sobrancelhas. No ano seguinte, em 1970, um terceiro raio queimou seu ombro esquerdo.
Depois que os cabelos de Sullivan pegaram fogo como decorrência de um quarto raio, em 1972, ele começou a levar um balde com água no carro. No dia 7 de agosto de 1973, estava dirigindo, quando um raio saiu de uma pequena nuvem, atingiu-lhe a cabeça enchapelada e queimou seus cabelos novamente, jogando-o a 3 metros de distância do carro, atravessou as duas pernas e arrancou-lhe os sapatos. Apavorado, Sullivan despejou o balde de água na cabeça, para esfriá-la.
Sullivan foi vítima pela sexta vez no dia 5 de junho de 1976, ferindo o tornozelo. O sétimo raio alcançou-o no dia 25 de junho de 1977, enquanto ele estava pescando. Nessa ocasião, precisou ser hospitalizado com queimaduras graves no estômago e no tórax.
Embora jamais tivesse possibilidade de explicar essa atração peculiar, Sullivan disse certa vez que na verdade podia ver os raios que o atacavam.
Às 3 horas da madrugada de 28 de setembro de 1983, Sullivan, já com 71 anos, deu cabo da vida com um tiro. Dois de seus chapéus de guarda-florestal, queimados nas copas, estão atualmente em exposição nos Guinness World Exhibit Halls, na cidade de Nova York e em Myrtle Beach, Carolina do Sul.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos


sexta-feira, 6 de junho de 2025

Os índios de Olhos Azuis que Falavam Galés

 Pouco depois da independência dos EUA, quando as terras a oeste do Mississipi ainda eram reivindicadas pela Espanha e Inglaterra, um grupo de ingleses visitou o povoado de índios mandan, na região onde hoje está situado o Estado de Missouri. Quando o comandante do grupo falou com o ordenança em galés (os dois eram galeses), ambos ficaram atônitos ao notarem que um índio que estava perto deles tentou participar da conversa. Parecia que os dois caras-pálidas estavam falando o idioma do índio. Eles começaram a comparar palavras e descobriram que a língua mandan era 50 por cento composta de palavras galesas. (Inglês: bread, paddle, great, head etc. Mandan: bara, ree, ma, pan etc. Galés: barra, ree/rhwyf, mawr, pen etc.)

Além disso, de modo geral, os mandans não se pareciam com os índios de outras tribos. Tinham olhos azuis e a pele era ligeiramente mais clara do que a de outros selvagens. As mulheres mandans, consideradas "muito atraentes", eram especialmente disputadas pelos exploradores britânicos.
O oficial inglês lembrou-se, então, de que um tal príncipe Madoc, de Gales, rumou com seu séquito, no ano de 1170, para o oceano desconhecido, a fim de desbravá-lo. Ele e seus acompanhantes poderiam ter desembarcado no golfo do México, seguido rio acima pelo Mississipi e fixado residência ali?
Algum tempo depois, muitos dos mandans, inclusive os velhos "contadores de histórias" e "os que se lembravam de fatos do passado", viram-se dizimados por doenças trazidas pelos brancos. Os poucos que sobreviveram foram absorvidos por outras tribos. As chances de algum dia descobrirmos o motivo pelo qual tais índios falavam galés são mínimas, pois todos os mandans de sangue puro já desapareceram.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

O Poder da Oração

 Muita gente considera a ciência como inimiga da religião. Mas certos projetos de pesquisas experimentais, algumas vezes, trazem documentos preciosos sobre o poder da fé. Um desses projetos foi recentemente empreendido pelo dr. Randy Byrd, cardiologista e cristão devotado. O dr. Byrd estava tão intrigado com o possível poder da oração que decidiu realizar uma experiência para testá-lo.

Como na ocasião o cardiologista estava trabalhando no San Francisco General Hospital, certamente tinha um número mais que suficiente de pacientes à disposição. Ele começou programando um computador para a escolha de 192 pacientes com problemas cardíacos, enquanto outros 201 pacientes similares foram escolhidos para servir como grupo de controle. Byrd queria ver se aqueles pacientes para os quais seriam feitas orações podiam mostrar recuperação pós-operatória mais rápida do que o grupo de controle. Ele pessoalmente não fez as orações, porém solicitou a pessoas selecionadas e a grupos de religiosos em todo o país que participassem do estudo.
Os participantes vieram dos mais diferentes lugares e receberam os nomes dos pacientes, sem qualquer possibilidade de conhecê-los pessoalmente ou de manter qualquer tipo de contato com eles. Além disso, nenhum dos pacientes tomou conhecimento de que estava sendo objeto de estudo.
A experiência demorou um ano para ser completada e confirmou inteiramente a crença de que as orações realmente funcionam. O dr. Byrd relatou os surpreendentes resultados do trabalho, em 1985, na reunião anual da American Heart Association, realizada em Miami.
- Em um grau estatisticamente significativo - declarou ele perante o grupo -, os pacientes para os quais foram feitas orações exigiam tratamento pós-operatório à base de antibióticos menos intenso e apresentaram menos edemas pulmonares (a formação de água nos tecidos dos pulmões).
O cardiologista descobriu também ser menor o registro de mortes entre os pacientes para os quais foram feitas orações durante a pesquisa, muito embora esse número não fosse estatisticamente significativo.
A reação ao estudo por parte de outros médicos foi surpreendente. Muitos deles o adoraram. Provavelmente a reação mais inesperada foi a do dr. William Nolan, autor de The Making of a Surgem (A Criação de um Cirurgião) e declaradamente um crítico severo da medicina fora dos padrões ortodoxos - especialmente as curas religiosas. Até ele ficou impressionado com o estudo de Byrd.
- Que funciona, funciona - comentou ele, falando a respeito do poder da oração, quando instado a fazer declaração sobre o estudo do dr. Byrd para a revista Medical Tribune.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

A Mulher de Azul

 Os catálogos dos milagres católicos estão cheios de relatórios históricos documentados que são de especial interesse para os parapsicólogos. Todavia, no que se refere à quantidade pura e simples, poucas carreiras espirituais podem se comparar à da Mulher de Azul, soror Maria Coronel de Agreda. De acordo com seus próprios relatos, soror Maria apareceu em dois lugares ao mesmo tempo, em cerca de quinhentas ocasiões, entre os anos de 1620 e 1631.

Nascida na Espanha em 1602, descendente de uma família religiosa de classe média, soror Maria, ainda menina, teve intensas visões. Na adolescência, caía facilmente em transes extáticos. Quando jovem, entrou para o convento franciscano da Imaculada Conceição, em Agreda.
Ali, impôs-se um regime que incluía longos períodos de jejum, noites de insônia e autoflagelação. Entre os milagres atribuídos a ela durante esse tempo, estavam a fantástica habilidade de responder aos pensamentos não exteriorizados por palavras de outras pessoas e a capacidade de levitar seu corpo frágil acima do assoalho do convento.
Mas foi pela inacreditável facilidade de estar em dois lugares ao mesmo tempo que soror Maria ficou conhecida. Suas projeções fantasmagóricas, segundo dizem, levavam-na sobre o oceano Atlântico e para o deserto da região oeste do Texas do século 17, onde ela cuidava das necessidades físicas e espirituais de uma tribo de peles-vermelhas que costumavam andar nus.
Entre todas as tribos nativas que habitavam o Sudoeste americano antes da chegada dos conquistadores, a mais desconhecida é a dos pobres Jumanos, que viviam ao longo do rio Grande, nas proximidades da atual cidade de Presídio, Texas.
Nos primórdios da migração espanhola para o México, os indígenas foram encontrados por Alonzo de Benavides, um frade franciscano. Para sua grande surpresa, encontrou os Jumanos já convertidos ao cristianismo. Mais ainda: afirmaram que haviam sido orientados para aquele encontro por uma misteriosa "mulher de azul", a mesma alma gentil que lhes dera rosários, cuidara de suas feridas e levara a eles as palavras de Jesus Cristo.
Quase tão perturbado quanto atônito, frei Benavides enviou cartas ao papa Urbano VIII e ao rei Filipe IV da Espanha, exigindo saber quem o havia precedido na catequese. A resposta ele a teve apenas em 1630, no retorno à Espanha, quando se inteirou dos milagres de soror Maria. Visitou então seu convento pessoalmente e tomou conhecimento de que o hábito da ordem era azul.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

O Fantasma Vingativo

 A estranha história começou no dia 21 de fevereiro de 1977, quando o corpo de Teresita Basa foi encontrado pela polícia. A mulher, de 48 anos, estava caída no chão de seu luxuoso apartamento de Chicago. Fora apunhalada até a morte, tendo o corpo parcialmente queimado.

Como muitos outros imigrantes cheios de esperança, Teresita Basa chegara aos EUA vindo das Filipinas, em busca de emprego e de uma vida melhor. Trabalhava como terapeuta especializada em doenças respiratórias no Edgewater Hospital, e a polícia não conseguiu encontrar pistas que levassem à solução do crime. A impressão inicial dos policiais foi de que talvez ela tivesse sido assassinada por um namorado. A verdadeira solução do caso, no entanto, viria do fantasma da própria Teresita.
O dr. José Chua e sua mulher também trabalhavam no Edgewater Hospital, embora não tivessem conhecido Teresita intimamente. Mas uma noite, quando já estavam em casa, em Skokie, pequena cidade nos arredores de Chicago, a sra. Chua inesperadamente entrou em um estranho tipo de transe. Ela levantou-se e caminhou em direção ao banheiro, onde se deitou. Em seguida, uma voz estranha, falando em dialeto filipino, saiu de sua boca: Meu nome é Teresita Basa.
Depois que aquela estranha voz acusou um assistente hospitalar de ser o assassino, a sra. Chua despertou do transe. Contudo, sofreu outros transes mediúnicos similares durante os dias seguintes, declarando, sempre com a voz da mulher assassinada, que o assistente, um jovem negro chamado Allen Showery, roubara-lhe as jóias e dera seu colar de pérolas à amante.
O dr. Chua, aterrorizado com as declarações da esposa, viu-se sem outra alternativa a não ser entrar em contato com a polícia local. Telefonou para Joseph Stachula e Lee Epplen, veteranos investigadores.
Os policiais, naturalmente, não acreditaram na história do dr. Chua, porém, na falta de outras pistas para solucionar o caso, decidiram agir. Interrogaram minuciosamente o dr. José Chua e sua mulher sobre as declarações da falecida Teresita Basa. Perguntaram especificamente ao casal se Teresita dissera que fora estuprada antes de ser assassinada. Na verdade, a falecida não fora estuprada, e os investigadores fizeram essa pergunta apenas para ver se o casal cairia na pista falsa. No entanto, os dois não morderam a isca. Os investigadores também ficaram impressionados com a quantidade de detalhes que o casal parecia saber sobre o assassinato.
- Até os dias de hoje - escreveu posteriormente o policial Stachula -, ainda não tenho certeza se acredito na maneira por que as informações foram obtidas. Não obstante, tudo correspondia à verdade.
Trabalhando a partir dessas pistas, a polícia de Evanston deu uma busca no apartamento de Allen Showery e descobriu as jóias de Teresita. Os policiais chegaram mesmo a encontrar o colar de pérolas com a amante do assassino. Ao ser confrontado com as provas, Showery confessou o assassinato e foi condenado pelo crime. O caso foi oficialmente encerrado em agosto, aparentemente solucionado pelo fantasma de Teresita.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos