domingo, 16 de janeiro de 2022
Acromegalia - Prevenção
Acromegalia - Tratamento
Depende da localização do adenoma, da idade da pessoa e de outras doenças concomitantes. O tratamento visa reduzir o excesso de produção hormonal e melhorar os sintomas.
A acromegalia por vezes pode ser tratada apenas com medicamentos; os fármacos mais utilizados incluem análogos da somatostatina, agonistas da dopamina e antagonistas do recetor da hormona do crescimento (visam parar a secreção ou a ação da hormona do crescimento). A cirurgia pode ser necessária para remover o tumor, o que interrompe a superprodução de hormona do crescimento e alivia a pressão no tecido circundante. Por vezes a cirurgia pode não estar indicada devido à localização de acesso difícil do tumor dentro do cérebro.
A radioterapia pode ser útil, como terapia isolada ou combinada com cirurgia, para remover as células tumorais; a radioterapia também pode ser usada em conjunto com medicamentos para reduzir os níveis de hormona do crescimento.
A combinação de tratamentos médicos e/ ou cirúrgicos em associação eventual com radioterapia pode estar indicado.
Acromegalia - Diagnóstico
Os sinais e sintomas aparecem lentamente podendo ser demorado o diagnóstico. No entanto, um sinal precoce de acromegalia pode ser o crescimento exagerado das mãos e dos pés, proeminência do queixo e da zona das sobrancelhas.
Existem análises que podem confirmar a presença desta patologia, como a análise do fator de crescimento semelhante à insulina-1 (IGF-1), uma hormona produzida no fígado, habitualmente elevada nas pessoas com acromegalia. Outras hormonas da hipófise podem igualmente ser medidas, bem como o teste oral de tolerância à glicose.
A ressonância magnética cerebral pode ser importante para determinar a localização e o tamanho do tumor.
Acromegalia - Causas
A superprodução da hormona do crescimento associado à acromegalia normalmente resulta de um tumor. O tipo mais comum é o adenoma da hipófise (ou glândula pituitária) uma neoplasia benigna que provoca a produção de hormona do crescimento em excesso. Estes tumores não são malignos no entanto, podem causar problemas devido ao seu tamanho e localização no tecido cerebral circundante, causando por exemplo dores de cabeça e problemas de visão.
Outras causas raras de acromegalia: tumor nos pulmões, glândulas suprarrenais ou pâncreas, implicando superprodução de GH.
Acromegalia - Sintomas
A acromegalia manifesta-se através do aumento das partes moles das mãos e dos pés (o que leva normalmente a que o doente se veja obrigado a aumentar, por exemplo, o número que calça). Outros sintomas são:
-alterações degenerativas articulares (artroses)
-síndrome do canal cárpico
-pele espessa e oleosa
-alterações da voz
-ressonar (roncopatia)
Além das alterações da força muscular, alterações ósseas e deformidades ósseas comuns, o impacto da doença difere entre homens e mulheres. Nas mulheres podem também surgir alterações do ciclo menstrual e nos homens podem manifestar-se alterações sexuais como impotência. Pensa-se que cerca de 17% da população possua pequenos adenomas hipofisários que geralmente não produzem excesso da hormona do crescimento nem causam sintomas.
Acromegalia - O que é?
A acromegalia tem uma incidência de três novos casos por milhão de habitantes anualmente e resulta da produção excessiva de hormona do crescimento no adulto. Em 90% dos casos é causada por um adenoma da hipófise.
Abcesso pulmonar - Prevenção
O reconhecimento e tratamento precoce das infeções respiratórias são essenciais para prevenir a sua evolução para o abcesso pulmonar. Uma boa higiene oral é igualmente importante. Os doentes com perturbações gastroesofágicas devem ser instruídos de modo a evitar a aspiração do conteúdo gástrico, devendo dormir com a cabeceira elevada e não enchendo demasiado o estômago antes de dormir.
Abcesso pulmonar - Tratamento
O principal problema no seu tratamento é a presença crescente de resistências aos antibióticos. Face ao risco elevado de recorrência com regimes terapêuticos de menor duração, a medicação deve ter a duração média de quatro a seis semanas, devendo manter-se até haver resolução da imagem radiológica ou até à redução para uma lesão pequena e estável. Os antibióticos devem ser inicialmente administrados por via intravenosa e só depois por via oral. A intervenção cirúrgica é raramente necessária, limitando-se a casos de má resposta à terapêutica médica, neoplasias ou malformações congénitas.
Abcesso pulmonar - Diagnóstico
Para além da avaliação médica, deve ser realizado um estudo analítico pormenorizado, sendo o hemograma e os parâmetros inflamatórios essenciais. A colheita de expetoração deve ser realizada antes do início do tratamento com antibiótico, englobando o teste de sensibilidade a este. Já a colheita de sangue para cultura de agentes microbianos pode ter um papel importante na identificação da causa do quadro clínico. A radiografia é igualmente útil. A imagem radiográfica típica de um abcesso pulmonar é a de uma cavidade de contornos irregulares com um nível hidroaéreo no seu interior. Já a tomografia computorizada permite uma melhor definição anatómica das lesões. Para obtenção de material estéril pode ainda realizar-se a aspiração do conteúdo do abcesso por punção transtraqueal ou transtorácica com agulha, cultura do líquido pleural ou hemoculturas. Finalmente, a broncoscopia é feita quando se suspeita de obstrução brônquica por carcinoma ou inalação de corpo estranho.
Abcesso pulmonar - Causas
Resulta da passagem das bactérias da cavidade oral para o tecido pulmonar. Estes pacientes apresentam particular tendência para pneumonias de aspiração, tendo com frequência doença periodontal, nomeadamente gengivite. São as bactérias anaeróbias existentes na cavidade oral a sua causa mais frequente. Outros agentes infeciosos, aeróbios, podem também provocá-los, embora menos frequentes. São habitualmente infeções mais agressivas, associadas a pneumonia bacteriana, com necessidade de terapêutica urgente, surgindo a cavidade à medida que se desenvolve o processo de necrose do tecido pulmonar. Dentro destes incluem-se os Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes, Haemophylus influenzae, Streptococcus (pneumonia), Klebsiella, entre outros.
Os pacientes mais vulneráveis são os que apresentam doença dentária ou gengival, epilepsia ou alcoolismo, estando o risco relacionado com a maior possibilidade de aspiração de conteúdo da orofaringe, por alteração do estado de consciência. Dentro dos grupos de risco há a referir aqueles que têm alterações da junção gastroesofágica, das estruturais da faringe e do esófago, doença de refluxo, dificuldade de deglutição por lesão neurológica, obstrução brônquica por tumor ou corpo estranho, má higiene dentária e oral, indivíduos com impossibilidade de proteção das vias aéreas, casos de coma com perda de conhecimento, anestesia geral ou sedação. Outras situações estão relacionados com embolizações sépticas para o pulmão, tendo como causa a existência de bacteriémia (presença de bactérias no sangue) ou endocardite da válvula tricúspide.
Abcesso pulmonar - Sintomas
O quadro clínico é variável, dependendo dos antecedentes do doente, da gravidade e extensão da patologia e do microrganismo implicado. Os pacientes com abcessos pulmonares por agentes bacterianos anaeróbios apresentam sintomas discretos que podem evoluir durante semanas ou meses, tendo habitualmente doença gengival associada. Estes sinais podem assemelhar-se aos da tuberculose pulmonar. Os principais indícios são febre ao final do dia, com temperatura axilar de 37° - 37,5°C, suores noturnos, tosse inicialmente seca e depois produtiva, dificuldade respiratória, dor torácica, perda de apetite e emagrecimento. A expetoração tem habitualmente cheiro fétido e causa um paladar desagradável. Podem surgir sangue na expetoração e pleurisia, em caso de rotura do abcesso para os brônquios ou para a cavidade pleural. A avaliação médica e a auscultação fornecem elementos importantes que permitem um melhor esclarecimento do quadro clínico.
As complicações resultam da rotura para o espaço pleural provocando empiema, fibrose pulmonar, pulmão encarcerado, insuficiência respiratória, fístula bronco-pleural ou cutâneo-pleural e disseminação da infeção pela corrente sanguínea. Nos doentes com empiema associado ao abcesso pulmonar, a sua drenagem com tratamento antibiótico prolongado é com frequência essencial.
Abcesso pulmonar - O que é?
São cavidades que se originam no pulmão, com acumulação de tecido pulmonar morto e líquido no seu interior. Como regra, um abcesso pulmonar corresponde a uma concavidade com um centímetro ou mais de diâmetro. São causados por bactérias e são mais frequentes no lado direito.
Antes da existência de antibióticos, o abcesso pulmonar era uma doença devastadora, com uma taxa de mortalidade de cerca de um terço. Esta situação evoluiu favoravelmente e, atualmente, quer a taxa de mortalidade quer o prognóstico são muito mais favoráveis, com cerca de 90% dos doentes curados mediante o recurso a tratamento médico.
A frequência dos abcessos pulmonares na população geral não é conhecida. Sabe-se que são mais comuns nos idosos, pela maior prevalência de doenças periodontais e maior risco de aspiração. Um dos principais fatores de risco parece relacionar-se com a imunodepressão e com a patologia obstrutiva brônquica, podendo nestes casos a mortalidade atingir taxas de 75%. Os abcessos pulmonares podem ser classificados com base na sua duração: com menos de quatro a seis semanas são considerados agudos, tendo os crónicos uma duração superior. Podem ser únicos ou múltiplos, primários e secundários, estando os primeiros relacionados com processos infeciosos, por aspiração ou pneumonia, e sendo os segundos causados por condições preexistentes, nomeadamente doença obstrutiva, bronquiectasias (dilatações dos brônquios) ou imunodepressão, entre outras causas.
quinta-feira, 4 de março de 2021
Posição de barco
O exercício que faz a posição de barco é inspirado na yoga e tem forte capacidade em definir os músculos abdominais. Nesse exercício o corpo fica em formato de "V" e apenas os glúteos tocam o chão.
Como fazer:
Deitar de barriga para cima;
Levantar o corpo do chão erguendo o peito, as pernas, os braços e a cabeça;
Manter as pernas retas e levar os braços para frente.
O recomendado é repetir esse exercício 3 vezes durante 30 segundos ou o máximo de tempo que conseguir. Além disso, é importante esperar 1 minuto entre cada série para o corpo se recuperar.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021
Abdominal com os pés elevados
A abdominal com os pés elevados pode ser feita sem apoio nas pernas ou com apoio, com uma bola de pilates ou uma cadeira.
Como fazer:
Suspender os pés;
Manter os joelhos flexionados;
Colocar as mãos atrás da cabeça;
Elevar o tronco, como no abdominal solo.
Quando estiver iniciando um programa de exercícios, o abdominal com as pernas apoiadas em uma bola ou cadeira pode ser mais recomendado, para depois passar para um estágio mais avançado, como o das pernas sem o apoio.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021
Abdominal solo
O abdominal solo é usado quando o objetivo é afinar a cintura, pois ajuda a definir os músculos da parte de cima da barriga.
Como fazer:
Deitar no chão, sobre um tapete ou colchonete;
Dobrar os joelhos e deixar os pés paralelos com a sola tocando o chão;
Colocar as mãos atrás da cabeça e levantar o tronco, tentando fazer com que a cabeça toque no joelho.
É importante ter cuidado para não tirar a lombar do solo durante o exercício, para evitar que apareçam dores nas costas depois.
O indicado é fazer 4 séries de 30 repetições ou o máximo que conseguir.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021
Abdominal reverso
Com o exercício de abdominal reverso, é possível tonificar os músculos da parte de baixo da barriga, ajudando a afinar a cintura.
Como fazer:
Deitar de barriga para cima e com as pernas esticadas;
Colocar as mãos apoiadas no chão ao lado do corpo;
Flexionar os joelhos e levantar as pernas, trazendo os joelhos próximos ao queixo;
Descer com as pernas esticadas, sem encostar os pés no chão.
Para esse exercício ser eficiente, o ideal é completar 30 repetições ou o máximo que conseguir em 4 séries.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021
Prancha
O exercício de prancha isométrica é muito eficiente para perder barriga e tonificar os músculos do abdômen, pois é feito o trabalho muscular para se manter na mesma posição durante alguns segundos.
Como fazer:
Colocar as duas mãos paralelas no chão;
Colocar os pés paralelos ao chão e levemente separados, dividindo o peso do corpo nestes quatro apoios;
Manter o alinhamento da coluna, sem elevar o quadril.
É indicado sustentar o corpo por 30 segundos ou até o tempo máximo em que conseguir.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2021
Escalador cruzado
Como fazer:
Apoiar as 2 mãos no chão;
Permanecer na ponta dos pés, mantendo o corpo parado, esticado nesta posição;
Esticar uma perna e jogá-la para frente e para o lado, como mostra a imagem acima, alternando as duas pernas durante todo o exercício.
É recomendado fazer esse exercício em 4 séries e durante 1 minuto, sem parar. Quando terminar o minuto, deve-se descansar por 30 segundos até retomar a próxima série.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2021
Bicicleta no ar
A bicicleta no ar é uma variação de exercício abdominal que combina uma flexão de tronco e quadril com uma rotação de tronco, para fortalecer os músculos abdominais.
Como fazer:
Deitar com as costas apoiadas no chão;
Levantar as pernas com as costas do chão;
Simular pedalar em uma bicicleta com os pés para cima.
Alcançar o joelho direito quando ele estiver mais perto do abdômen, com as mãos atrás da cabeça, e repita o procedimento quando o esquerdo estiver mais próximo.
O ideal é fazer 4 séries desse exercício até completar 30 repetições em cada, respeitando um intervalo de 1 minuto entre elas, e tomando sempre cuidado em manter a coluna reta para evitar dor nas costas.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2021
Burpee
O burpee é um exercício simples que trabalha o corpo todo e não exige uso de material e, por isso, pode ser feito em qualquer lugar. Durante o burpee, exercita-se as costas, peito, pernas, braços e nádegas, ajudando a perder gordura e peso, pois exige um enorme gasto de energia.
Como fazer:
Ficar em pé e manter os pés alinhados com os ombros;
Descer o corpo para o chão, jogando os pés para trás e levando o corpo em direção ao chão, apoiando as mãos;
Ficar em posição de prancha tocando com o peito e coxas no chão;
Subir o tronco, empurrando com os braços e levantar-se, dando um pequeno salto e esticando os braços.
Deve-se fazer 3 séries de de 8 a 12 burpees. É importante procurar manter o ritmo durante a execução dos burpees para que os resultados sejam mais rapidamente atingidos. Após cada série, é indicado descansar por 1 minuto.