quinta-feira, 29 de maio de 2025
segunda-feira, 26 de maio de 2025
sábado, 24 de maio de 2025
quinta-feira, 22 de maio de 2025
Anjos Caídos
As pessoas que afirmam ter visto anjos são, normalmente, consideradas malucas. Mas é difícil colocar esse rótulo no dr. S. Ralph Harlow, respeitado catedrático de religião no Smith College, de Massachusetts. O encontro com seres angélicos ocorreu quando ele e a mulher estavam passeando em um vale arborizado em Ballarvade, nas proximidades da faculdade. Em princípio, o dr. Harlow ouviu algumas vozes abafadas, e aí comentou com a mulher:
- Temos companhia no bosque esta manhã.
Eles não conseguiram identificar a fonte daqueles sons, e então o casal prosseguiu a caminhada. As vozes pareciam chegar cada vez mais perto e, finalmente, passaram a vir do alto. Perplexo, o casal olhou para cima e viu algo inacreditável:
- Cerca de 3 metros acima de nós, havia um grupo flutuante de espíritos, de anjos, de lindas e gloriosas criaturas, que brilhavam com uma beleza espiritual - revelou o dr. Harlow. - Nós nos detivemos e observamos, enquanto as figuras nos sobrevoavam, um pouco à esquerda. Eram seis lindas jovens vestidas de branco, que conversavam animadamente. Não pareceram notar nossa presença. Pudemos ver-lhes perfeitamente os rostos, e uma delas, pouco mais velha, era muito bonita. Tinha os cabelos escuros puxados para trás, tipo de penteado que hoje chamaríamos de rabo-de-cavalo. Ela conversava com um espírito mais jovem, de costas para nós, que olhava intensamente para seu rosto.
Nem o dr. Harlow nem sua mulher conseguiram decifrar o que aqueles espíritos diziam, não obstante os dois afirmarem ter ouvido claramente o que conversavam. Ficaram observando com reverência e curiosidade, enquanto os "anjos" se afastavam. Observador cuidadoso, o dr. Harlow pediu à mulher que lhe contasse exatamente o que vira. A descrição da sra. Harlow bateu com a dele.
Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos
Mistério Musical
Rosemary Brown, uma viúva londrina, tinha um piano, mas seus conhecimentos musicais não eram suficientes para tocá-lo. Ela conhecia apenas um músico - um ex-organista de igreja, que tentara ensiná-la a tocar o instrumento. De súbito, o mundo musical e o resto de Londres viram-se pressionados a explicar como, em 1964, Rosemary começou a compor peças musicais que pareciam ter sido escritas pelos grandes mestres.
Na verdade, Rosemary Brown autoproclamava-se clarividente; sua mãe e avó também seriam médiuns. Ela contou que Franz Liszt, que a "visitara" certa vez em uma visão quando ela era criança, apareceu a sua frente e começou a trazer-lhe partituras de compositores como Beethoven, Bach, Chopin e outros. Cada um deles ditava sua própria música. Às vezes, disse ela, os músicos controlavam suas mãos, movendo-as de acordo com o estilo musical adequado; outras vezes, eles apenas ditavam as notas. Entre as obras que Rosemary produziu estão incluídas as conclusões da Décima e da Décima Primeira Sinfonia de Beethoven, que ficaram inacabadas devido à morte do compositor; uma sonata de Schubert de quarenta páginas; e numerosas obras de Liszt e outros.
Músicos e psicólogos examinaram as partituras e investigaram tanto as músicas quanto os testemunhos de Rosemary. Embora alguns críticos tenham descartado a possibilidade de que a obra tenha sido copiada, ou que não tenha sido bem copiada, outros ficaram impressionados com o nível do trabalho. Todos concordaram que cada peça produzida por ela foi definitivamente escrita no estilo do compositor ao qual era atribuída. Ninguém encontrou provas de que Rosemary pudesse estar mentindo, e os estudiosos, em sua maioria, afirmaram que ela estava sendo sincera. Música de qualidade ou não, o fato inegável é que era música muito além da capacidade de Rosemary Brown. Liszt, no entanto, dececionou Rosemary em um especto. Em sua primeira visita, segundo declarações da clarividente, o compositor prometeu transformá-la um dia em grande virtuose. Não obstante, ela continuou sendo uma pianista medíocre. Talvez esse seja o motivo pelo qual, ainda conforme Rosemary, os compositores, que ditavam suas músicas a ela em inglês, frequentemente levantavam as mãos e gritavam Mein Gott! (Meu Deus!).
Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos
A Incendiária
Nada é mais aterrorizante do que um incêndio no meio de agitação, especialmente quando - segundo o romance A Incendiária, de Stephen King - o piromaníaco espreita subconscientemente para conferir os resultados. Esse foi o problema enfrentando pela família Willey em sua fazenda de Macomb, Illinois, em 1948. O sr. Willey cuidava da fazenda com o cunhado e dois filhos. Quem tomava conta da casa era sua sobrinha Wanet. Nada parecia fora do comum por ali, até que curiosas manchas marrons começaram a aparecer no papel de parede da casa. Essas manchas ficavam incrivelmente quentes, muitas vezes chegando a 230 graus centígrados antes de se transformar em chamas. Os focos de incêndio eram tão constantes que os vizinhos dos Willey permaneciam dentro da casa com baldes cheios de água, à espera de debelar cada chama assim que fosse iniciada. Vários desses princípios de incêndio aconteciam todos os dias. Ninguém conseguia identificar a causa, nem mesmo o corpo de bombeiros local.
- A coisa toda é tão incrível e tão fantástica que quase chego a sentir vergonha de falar sobre o assunto - admitiu aos repórteres Fred Wilson, chefe dos bombeiros.
Com o passar dos dias, os focos de fogo iam ficando mais freqüentes e bizarros. Em pouco tempo eles começaram a surgir na varanda, nas cortinas e em outros lugares na casa. E aí começaram a surgir as mais disparatadas explicações. Representantes de uma base aérea das proximidades acharam que ondas de rádio de alta freqüência estariam provocando o problema, enquanto os bombeiros sugeriram que estava se formando um depósito de gás combustível nas paredes da casa. A despeito dessas explicações bastante lógicas, não surgia nenhuma resposta prática para o problema dos Willey.
Finalmente, depois de observar os focos de incêndio durante alguns dias, o corpo de bombeiros extraiu uma confissão da pequena Wanet. Ela iniciara os incêndios, informou o porta-voz do quartel dos bombeiros aos repórteres, riscando fósforos quando ninguém estava olhando.
Ninguém acreditou nessa explicação. A melhor avaliação veio de Vincent Gaddis, que estudou o caso em 1962. Em seu livro Mysterious Lights and Fires (Misteriosas Luzes e Fogos), afirmou que a pequena Wanet deveria ter uma "incrível persistência, um ilimitado estoque de fósforos, e parentes e vizinhos excepcionalmente míopes". Em outras palavras, assim como a heroína de A Incendiaria, ele sugeriu que ela poderia ter provocado 08 inícios de incêndio através de meios paranormais, de uma maneira muito além da compreensão do corpo de bombeiros local.
Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos
OVNs Contra Porquinhos
Os ocupantes de OVNIs têm demonstrado, com o passar dos anos, grande interesse por bovinos e eqüinos. Se levarmos em conta as declarações de Richard Fanning, fazendeiro de Norway, Carolina do Sul, ampliaram-se seus interesses, abrangendo também os suínos.
Na noite de 6 de dezembro de 1978, Fanning, de 21 anos, a mulher e dois amigos viram um círculo branco de luz de 3 metros pairando sobre o chiqueiro de sua fazenda. Debaixo daquele objeto havia dois pares de luzes vermelhas e verdes, cada uma do tamanho aproximado de um farol de automóvel.
- Alguma coisa está errada - disse Fanning aos amigos. – Vamos sair daqui.
Eles se afastaram e as luzes silenciosas os seguiram. O círculo branco pairou sobre a estrada à altura de um carro, mantendo-se sempre a 50 metros de distância, enquanto as luzes vermelhas e verdes esquadrinhavam o terreno. Fanning correu para casa, onde tinha uma arma.
- De repente, aquela grande luz branca fez uma manobra por trás de meu carro e voltou para o chiqueiro.
As outras luzes menores também voltaram para aquele local. Fanning e os outros ficaram olhando para as luzes.
- Depois de uns 3 ou 4 minutos, todas as luzes se apagaram - afirmou Fanning. - Fiquei com muito medo.
Na verdade, ele ficou com tanto medo que buscou refúgio com sua mulher na casa de parentes, durante as duas noites seguintes.
Três dias depois, voltaram para alimentar os animais e Fanning deparou com um leitão morto.
- Encontrei outro leitão morto mas em pé - declarou Fanning. - Dei-lhe um pontapé e ele caiu.
Um exame no leitão revelou que faltava a mandíbula.
- A carcaça do animal parecia uma esponja, desprovida de todo peso.
Fanning declarou que, quando vivo, o leitão pesava 110 quilos, porém o que restava não passava dos 20.
- Foi - concluiu - a coisa mais incrível que já vi em toda a minha vida.
Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos
O Tesouro dos Piratas
Ao largo da costa da Nova Escócia, localiza-se a diminuta e irregular ilha de Oak. No entanto, inversamente proporcional a seu tamanho é o estranho enigma do que existe escondido debaixo da superfície ilusoriamente normal. Dizem que ali há um fabuloso tesouro de piratas, de valor incalculável. As descobertas de exploradores falam de uma possível tragédia e de um trabalho de engenharia realizado por quem quer que tenha escondido o tesouro, sem igual em sua engenhosidade quase sobrenatural.
Qualquer que seja o resultado final, o fato é que por quase duzentos anos a ilha de Oak frustrou todas as tentativas de desvendar seu segredo. Os primeiros a tentar foram Daniel McGinnis e dois amigos, que remaram pela baía Mahone desde o Canadá, em 1795. Em uma clareira no lado oriental arborizado da ilha, eles descobriram o guincho de um velho navio, pendurado em uma árvore solitária, na depressão. Intrigados, cavaram e descobriram a abertura de um túnel de 4 metros de largura. A uma profundidade de 3 metros, os rapazes localizaram a primeira das grossas plataformas de carvalho. Seis metros mais abaixo, encontraram uma segunda plataforma, e a 9 metros, uma terceira.
O trabalho de escavação naquela argila pedregosa exauriu os jovens caçadores de tesouros, tanto física quanto espiritualmente. Outros viriam substituí-los. O trabalho de escavação foi reiniciado em 1804, financiado por Simeon Lynds, abastado morador da Nova Escócia. Os homens contratados por Lynds encontraram mais cinco plataformas de carvalho - a profundidades que iam aumentando em intervalos de 3 metros -, três das quais haviam sido protegidas com resina de navio e fibras de coqueiros. A 27 metros, eles defrontaram com o que ficou conhecido como "a pedra dos números", onde alguns símbolos obscuros foram interpretados por alguém como significando "3 metros abaixo, 10 milhões de dólares estão enterrados".
Dois metros e meio abaixo da pedra dos números, o pé-de-cabra de um dos mineiros bateu em algo sólido, que os homens pensaram ser a arca de tesouro. Após o achado, os homens de Lynds resolveram interromper os trabalhos do dia. Na manhã seguinte, o túnel estava cheio de água a uma profundidade de quase 20 metros.
O buraco do tesouro levou Lynds à falência, assim como causou a ruína de todas as outras expedições similares. Com o passar dos anos, uma quantidade suficiente de provas foi retirada do buraco, inclusive fragmentos de correntes de ouro e indícios de câmaras onde estariam colocadas arcas de madeira, mantendo vivas a curiosidade e a ganância de caçadores de tesouros.
O mistério do buraco do tesouro aumentou ainda mais quando foram descobertos dois canais ligados ao túnel, nas profundidades de 34 e 45 metros. Resguardados por fibras de coqueiros, os dois canais levavam às praias da ilha, onde pareciam servir como esponjas, transportando a água do mar para o túnel principal, inundando-o para sempre. As fibras de coqueiros indicavam que os piratas do tesouro seriam originários do Pacífico Sul.
Caçadores de tesouros continuam a enterrar dinheiro no buraco, correndo risco de vida. Daniel Blankenship, ex-empreiteiro de Miami, dirige as escavações na ilha de Oak como representante da Triton Alliance Ltd., consórcio de 48 membros de ricos financiadores canadenses e americanos. Certa vez ele estava dentro do túnel, quando as proteções metálicas, que sustentavam as laterais 15 metros acima de sua cabeça, começaram a desabar. Os operários conseguiram retirá-lo do buraco poucos segundos antes do desmoronamento total.
Depois de já haver enterrado 3 milhões de dólares no local, Blankenship e a Triton resolveram seguir em frente. David Tobias, presidente da Triton, chegou a declarar:
- O que está em jogo agora é, provavelmente, a escavação mais profunda e mais cara já feita na América do Norte.
O novo plano implica a escavação de imenso túnel de aço e concreto, com largura de 18 a 21 metros e 60 metros de profundidade, que revelará, de uma vez por todas, o que existe no fundo do buraco do tesouro. Custo estimado? Dez milhões de dólares.
Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos
Flores da Ressurreição
O dr. Nandor Fodor era psicanalista e pesquisador de fenômenos psíquicos, um homem muito querido por aqueles que o conheciam. Quando morreu, em 17 de maio de 1964, objetos em seu apartamento começaram, misteriosamente, a se mover, como se o falecido pesquisador estivesse tentando demonstrar ao mundo que a existência dele não terminara. Mas foi o comportamento das flores do terraço que mais impressionou sua mulher.
- Em nosso terraço existem muitas flores - explicou ela. - As rosas normalmente duram quatro dias, quando então perdem as pétalas e formam-se novos botões. No entanto, após a morte de meu marido, as rosas, cerca de 150, se abriram ao mesmo tempo e duraram várias semanas.
Quanto mais Amaya Fodor observava as rosas, mais aumentava seu interesse.
- Durante aquele período de tempo, nenhuma rosa perdeu uma única pétala - informou ela. - Então, um dia, todas elas murcharam ao mesmo tempo. Eu as cortei e, enquanto podava, pedi apenas uma rosa.
Ela se abriu uma semana depois e durou várias semanas. Essas rosas misteriosas poderiam ter florescido por coincidência? É uma possibilidade, porém é preciso que todos saibam que a história de Amaya Fodor não é um caso isolado. A conhecida romancista Taylor Caldwell relata experiência similar, na edição de outubro de 1972 da publicação Ladies' Home Journal. A sra. Caldwell e seu marido, Marcus Rebak, tinham um arbusto de lírios que nunca florescia - nem uma única vez em 21 anos. Rebak costumava brincar com a mulher, afirmando que, embora aquele tipo de flor nos EUA seja conhecido como lírio-da-ressurreição, ela não poderia provar que havia vida após a morte com aquelas flores. No entanto, quando ele morreu, em abril de 1970, os lírios finalmente se abriram - no dia de seu enterro.
Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos
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